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Experiência: como Rafinha e Filipe Luís podem ser decisivos para o Flamengo na semifinal

Durante passagem pelo futebol europeu, laterais disputaram com frequência as semifinais dos torneios continentais. Na década, Rafinha jogou 75%; Filipe, 63%

2 out 2019 - 15h02
(atualizado às 15h03)
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Rafinha e Filipe Luís foram duas das principais contratações que o Flamengo fez na temporada de 2019. Ambos chegaram no meio do ano, após terminarem suas respectivas passagens por Bayern de Munique e Atlético de Madrid. Com eles, o costume de confrontos decisivos não só por competições nacionais, mas principalmente pelas internacionais. Seja na Liga dos Campeões ou na Liga Europa, os laterais têm na bagagem acumulados confrontos de semifinais no exterior: o lateral-direito jogou 75% e o lateral-esquerdo, 63%.

Rafinha e Filipe Luis são nomes experientes do elenco rubro-negro (Alexandre Vidal/Flamengo)
Rafinha e Filipe Luis são nomes experientes do elenco rubro-negro (Alexandre Vidal/Flamengo)
Foto: Lance!

Enquanto o Grêmio mantém uma base do título de 2017, nenhum jogador do atual elenco rubro-negro disputou uma semifinal de Libertadores, até mesmo por outro clube. A experiência de quem costumeiramente jogava na Europa semifinal de competição será crucial no fator psicológico para o lado do Flamengo nos momentos de pressão adversária nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. O L! acompanha a partida em Tempo Real.

- Não acho que pode pesar a experiência deles, por mais que tenham vencido a Libertadores já. Temos jogadores que disputaram Champions, Copa do Mundo... Deixamos de lado isso de favoritismo. Não respondo treinador, dirigente... Nós estamos pensando no Flamengo - afirma William Arão.

Na atual década, Filipe Luís só não avançou tão longe nos torneios europeus em 2011, 2013, 2015 e 2019. Com o Atlético de Madrid, ele jogou as semis da Liga Europa em 2012 e 2018, onde avançou posteriormente à final e foi campeão, e da Liga dos Campeões em 2014, 2016 e 2017. Em 2014 e 2016, jogou a decisão, mas o Atlético caiu, em ambas, para o Real Madrid.

Rafinha, por sua vez, sempre que chegou às fases agudas foi no principal campeonato de clubes da Europa. Pelo Bayern de Munique, somente em 2017 e 2019 caiu antes da semifinal. Em 2011, quando estava no Genoa, o clube italiano não disputou nenhum torneio europeu. Finalista da Champions em 2012 e 2013, levantou a taça nesse último ano, quando o Bayern venceu o Borussia Dortmund.

Mais do que os números em si, os embates aos melhores jogadores do mundo é um aspecto de suma importância. Filipe Luís, por exemplo, por mais de uma vez, teve Lionel Messi no mano a mano. Rafinha, também por mais de uma vez, marcou Cristiano Ronaldo. Em seu setor, logo mais, estará Everton Cebolinha. No sábado, depois do empate por 0 a 0 contra o São Paulo, no Maracanã, o lateral-direito brincou sobre a situação.

- Marquei Robben e Ribéry por sete, oito anos, estou vacinado. Prova maior do que isso não tem (risos). Não tem escolha, no meu lado tem sempre os mais rápidos. Estou preparado - completou o camisa 13.

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