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Ex-presidente do Sporting segue detido e é acusado de 56 crimes

A Procuradoria Portuguesa alega que Bruno de Carvalho foi "autor moral" da invasão de torcedores do Sporting, em maio, que agrediram jogadores e membros da comissão técnica

15 nov 2018 - 09h54
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Em maio, os jogadores do Sporting foram atacados por um grupo de torcedores, que invadiram o CT, ameaçaram e agrediram os atletas do clube. Nesta quarta-feira, o ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, passou a noite na cadeia, foi definido como o "autor moral" do ataque e espera o veredito da justiça portuguesa.

Bruno de Carvalho foi destituído do cargo, em junho (Foto: Francisco Leong / AFP)
Bruno de Carvalho foi destituído do cargo, em junho (Foto: Francisco Leong / AFP)
Foto: Lance!

O ex-presidente se declarou ao tribunal, três dias depois de ser detido, pelos delitos que a Procuradoria Portuguesa o acusou de sequestro, terrorismo, ofensa à integridade física, detenção de arma proibida e ameaça, somando 56 acusações. A justiça acusa De Carvalho de ser o autor moral do ataque dos torcedores.

Um dos líderes da torcida organizada que invadiu o CT, conhecido como Mustafá, dos ultras Juventude Leonina, também está na prisão e acredita-se que o português seja o responsáveis por ser o mandante das agressões. Outras 38 pessoas que ou tiveram participação direta ou alguma relação com o ataque estão em prisão preventiva.

O juiz deve decidir, nesta quinta-feira, se De Carvalho também vai ficar preso de forma preventiva ou se vai responder em liberdade. O português foi presidente do Sporting durante cinco anos, até ser destituído do carga no dia 23 de junho, quando 70% dos sócios do Sporting votaram a favor de sua saída.

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