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Equilíbrio defensivo faz o Fluminense sonhar com a parte de cima da tabela

Sem sofrer gols nas últimas três rodadas, Tricolor conseguiu pontuar e se afastar um pouco do Z4. Mudança de mentalidade da equipe é o mérito do técnico Marcão

16 out 2019 - 08h02
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Alvo de críticas durante toda a temporada, o setor defensivo do Fluminense vem sendo o ponto forte da equipe. Nos últimos três jogos, contra Botafogo, Cruzeiro e Bahia, nenhum gol sofrido e consequentemente, sete pontos conquistados, fazendo com que o Tricolor abrisse uma pequena vantagem para a zona de rebaixamento.

Com inúmeras defesas, Muriel vem sendo o grande destaque defensivo do Flu (Foto: Thiago Ribeiro/Gazeta Press)
Com inúmeras defesas, Muriel vem sendo o grande destaque defensivo do Flu (Foto: Thiago Ribeiro/Gazeta Press)
Foto: Lance!

A melhora defensiva coincidiu com a efetivação de Marcão, que ocorreu após a vitória sobre o Grêmio, por 2 a 1, justamente a última vez em que o Fluminense foi vazado. A marca é tão expressiva que jamais aconteceu em 2019, contando também com o Campeonato Carioca, no qual o nível é bem mais fraco.

Antes do clássico diante do Botafogo, o Fluminense era o segundo time mais vazado do Campeonato Brasileiro, com 34 gols sofridos, um a menos que a Chapecoense, que segue na lanterna da competição. Após três rodadas, o Tricolor passou a ser a sexta pior defesa, à frente da Chape (39), Avaí (37) e CSA (35), que estão no Z4, além de Atlético (35) e Goiás (35).

TABELA

Confira a classificação do Campeonato Brasileiro

Nesse período sem levar gols, o Fluminense conviveu com alguns desfalques que obrigaram Marcão a realizar mudanças na linha defensiva. Mesmo assim, o Tricolor manteve o nível. O time considerado titular enfrentou apenas o Botafogo. Caio Henrique e Allan estavam com a Seleção Olímpica e não entraram em campo diante de Cruzeiro e Bahia.

Na lateral-esquerda, Orinho foi o substituto. Já no meio-campo, Yuri jogou contra os mineiros e Airton foi a campo diante dos baianos. Digão também foi desfalque, só que por motivos distintos. Por questões contratuais, o zagueiro não enfrentou o Cruzeiro. Já diante do Bahia, o jogador foi substituído aos 10 minutos do primeiro tempo, por conta de um problema muscular, que posteriormente foi constatado ser uma lesão.

Nos dois jogos Frazan foi o substituto, situação que vai se repetir nesta quinta-feira, diante do Athletico, no Maracanã. Seu companheiro de zaga, Nino, tratou de dividir os méritos com todos os jogadores da equipe. Para ele, a mudança de mentalidade, somada a grande fase de Muriel, tem feito a diferença para que o Fluminense saia de campo ser ter tido as redes balançadas.

- A gente fica muito feliz pelos três jogos sem tomar gols. No primeiro turno teve vários jogos que comandávamos as ações e o adversário, com uma bola, acabava fazendo o gol. A gente vê uma mudança de mentalidade de todos. Não podemos atribuir o fato de não levar gols somente pela zaga. Todos estão empenhados e se dedicando a isso. Contamos com a ótima fase do Muriel, com a disposição do sistema defensivo, com o pessoal lá da frente. Eu creio que isso tem feito a diferença.

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