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Embalado por vitórias, brasileiro projeta próxima luta e futuro no UFC

Vindo de quatro vitórias consecutivas no UFC, Vicente Luque comenta importância de duelo contra Neil Magny e projeta seu futuro na organização; veja a entrevista:

6 mai 2019 - 10h26
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Por Diogo Santarém

Vicente Luque, vindo de quatro vitórias, vai enfrentar Neil Magny em sua próxima luta (Foto: Getty Images)
Vicente Luque, vindo de quatro vitórias, vai enfrentar Neil Magny em sua próxima luta (Foto: Getty Images)
Foto: Lance!

Embalado por quatro vitórias consecutivas no UFC, Vicente Luque teve seu desejo atendido. Após falar que desejava enfrentar um adversário ranqueado na categoria meio-médio, o brasileiro - 15º no ranking - vai encarar o americano Neil Magny - 13º colocado - no card do UFC Rochester, marcado para acontecer no dia 18 de maio.

Animado com a oportunidade e com a chance de maior projeção nos meio-médios, Luque, em entrevista exclusiva à TATAME, falou sobre sua trajetória na organização e a esperança para seguir em boa fase para, futuramente, conseguir uma chance de disputar o título da categoria.

- É continuar no caminho certo. Acredito que venho fazendo uma boa trajetória no UFC, tanto pelos resultados quanto pelo meu estilo de luta. Acredito que o UFC e os fãs valorizam isso, então o plano é sempre vencer, fazer o meu jogo e seguir no caminho, subindo os degraus até a disputa de cinturão. Sempre entro para dar o meu melhor, para dar um show - disse o lutador.

Confira a entrevista completa com Vicente Luque:

- Ficou satisfeito com o anúncio da luta contra o Neil Magny?

Eu já venho pedindo há um tempo um lutador ranqueado, do Top 15, então assim que eu recebi a notícia da luta contra o Neil Magny, eu fiquei bem animado, pois era uma luta que eu queria muito, não tive dúvidas em aceitar. Com certeza, me deixou muito motivado, afinal, venho trabalhando para isso (uma luta contra um atleta ranqueado). Vai ser um grande show.

- Como foram as negociações para o combate?

Era uma luta que eu vinha tentando pegar depois da minha última vitória e desde algum tempo eu via um Neil Magny como um bom alvo. Eu queria lutar em junho/julho, porque tive uma luta dura na minha última apresentação. Fisicamente, eu já estava recuperado, mas queria essas datas. O Magny queria lutar próxima de casa, então, ele queria lutar em maio. Acabamos chegando em um acordo: eu queria lutar com ele, e ele escolheu a data, então não teve problema (risos). Me sinto preparado, só passei a fazer alguns ajustes e comecei a me preparar desde então, sem problemas.

- Vir de quatro vitórias e o adversário vir de derrota

Essa questão de sequência de vitórias ou vir de derrotas pode, ou não, influenciar. Na minha postura, sempre que vim de derrota, eu voltei mais perigoso, treinei ainda mais forte, então não acho que seja um ponto ruim para o Neil Magny. Espero que ele venha preparado e aguardo pela melhor versão dele, justamente por esperar que ele queira se recuperar. Por outro lado, vir de uma sequência de vitórias é muito positivo para mim, porque estou subindo na categoria, mas não é algo que define nada em relação a eu estar melhor ou pior. Sempre vou procurar estar na minha melhor versão, independentemente dos resultados anteriores.

- Como está a preparação para o combate?

Os treinos estão muito bons. Para essa luta, estou me preparando na Flórida. Sempre estou em contato com meus treinadores do Brasil e daqui, tudo é sempre feito em conjunto. A escolha em vir para cá surgiu em querer trabalhar novas áreas, trabalhar áreas diferentes, porque o trabalho é diferente aqui. Eu já estava há muito tempo no Brasil e eu achava que estava precisando de uma mudança, sentir outro estilo de jogo e realmente acho que isso vai ser a chave para essa luta.

- Desempenho na última luta

Minha última luta foi uma guerra, realmente. Foi uma luta onde o jogo mental prevaleceu, deixou de ser decidido só na técnica e foi para a mentalidade, para quem queria mais aquela vitória. A gente deu o máximo e quem lutou até o último segundo saiu com a vitória. Consegui impor o meu jogo no final, tive altos e baixos no duelo, mas consegui me sobressair no último round. Tive muitos aprendizados, foi uma luta onde pude mostrar meu poder de superação.

- Estilo agressivo em busca da vitória

Meu estilo de botar pressão e deixar o cara desconfortável é a chave para a vitória. O Neil Magny é um cara que, em várias lutas, mostrou resistência, poder de recuperação, é um atleta que tem muito gás. Mas eu vejo que ele sendo pressionado, fica desconfortável. A chave, então, é entrar, pressionar ele durante os rounds e chegar voando, porque ele é um cara bem resistente.

- Projeção rumo à uma disputa de cinturão

É continuar no caminho certo. Acredito que venho fazendo uma boa trajetória no UFC, tanto pelos resultados quanto pelo meu estilo de luta. Acredito que o UFC e os fãs valorizam isso, então o plano é sempre vencer, fazer o meu jogo e seguir no caminho, subindo os degraus até a disputa de cinturão. Sempre entro para dar o meu melhor, para dar um show.

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