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Em função diferente, Jesus conquista Tite mesmo sem fazer gols

Atacante do City iniciou a Copa América como reserva de Firmino na posição de centroavante, mas tomou a vaga de Richarlison pelo lado do campo. Faltam os gols

25 jun 2019 - 07h02
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"A briga de 9 é Gabriel e Firmino". A frase é de Tite, logo depois da vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia que abriu a caminhada da Seleção Brasileira na Copa América. Passados mais dois jogos, Gabriel Jesus venceu a briga para retornar à equipe titular, mas não com Firmino. Quem perdeu espaço para o atacante do Manchester City (ING) foi Richarlison. A formação do ataque deve ser mantida na quinta-feira, nas quartas de final, na Arena do Grêmio.

Gabriel Jesus retomou a condição de titular da Seleção Brasileira - FOTO: Lucas Figueiredo/CBF
Gabriel Jesus retomou a condição de titular da Seleção Brasileira - FOTO: Lucas Figueiredo/CBF
Foto: Lance!

Diante da dificuldade para furar o bloqueio da Venezuela na segunda rodada, Tite decidiu acionar Gabriel Jesus pelo lado do campo, em função que ele exercia quando começou a carreira profissional no Palmeiras, em 2015 - passou a ser escalado como homem de referência só em 2016, com Cuca.- Eu jogava assim quando subi, por um ano, um ano e meio. Depois virei segundo atacante, centroavante... Já fiz essa função no City também. É uma posição em que me sinto muito à vontade, não tenho preferência. É mais uma opção para que eu possa atuar - explicou o jogador.

Gabriel substituiu Richarlison no intervalo do jogo contra os venezuelanos e atuou pela esquerda do ataque, o que fez David Neres migrar para a direita. Apesar do 0 a 0, Tite gostou do que viu. Jesus fez boas jogadas pelo lado, apareceu bem na área para fazer companhia a Firmino e até marcou um gol, bem anulado pelo VAR por impedimento.

Contra o Peru, quem ocupou o lado esquerdo foi Everton Cebolinha, outro que começou a competição na reserva e ascendeu à equipe titular, desbancando David Neres. Jesus foi para o lado direito e teve mais uma atuação, apesar do pênalti desperdiçado já no fim da vitória por 5 a 0.

A falta de gols em competições oficiais, obviamente, incomoda o atleta de 22 anos, embora ele seja o artilheiro da era Tite com 16 gols em 32 partidas - e também o artilheiro do pós-Copa, com seis gols. Ele passou em branco nos cinco jogos do Brasil na Copa do Mundo da Rússia e nos três dessa Copa América. Mas Tite tenta passar a mensagem de que, com atuações de alto nível, a cobrança pelo jejum será minimizada.

- Fiquei triste por ele não fazer o gol, porque jogou muito. Tem que se orgulhar muito da forma como jogou, do momento em que está. Estava até torcendo por ele individualmente. O gol não iria ser determinante pelo resultado, mas ele fez um grande jogo - disse Tite, sobre o pênalti perdido.

Tite gosta de ter um jogador bem abertopor um dos lados (no momento, Everton) e outro que se junte ao centroavante no momento da conclusão das jogadas, como Richarlison vinha fazendo e como Jesus mostrou que é muito capaz de fazer. O técnico já declarou que os jogadores disponíveis dão a essa equipe opções mais variadas do que na Copa do Mundo de 2018.

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