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Elenco curto pode complicar a vida do Fluminense no restante do ano

Tricolor tem poucos jogadores para cada posição e pode ter problemas com maratonas de partidas ao longo da temporada

3 jun 2018 - 07h34
(atualizado às 07h34)
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Se no início da temporada o técnico Abel Braga tentava usar ao máximo a escalação que considerava ideal, nesse momento é praticamente impossível que isso aconteça. Nos últimos nove jogos, o comandante tricolor só conseguiu repetir sua formação uma vez. As lesões e o constante desgaste pela maratona de partidas somados a um elenco mais enxuto podem dificultar a vida do Flu no futuro.

João Carlos entrou no segundo tempo do jogo contra o Grêmio
João Carlos entrou no segundo tempo do jogo contra o Grêmio
Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C. / Lance!

Hoje, o clube das Laranjeiras conta com 31 jogadores que incluem alguns garotos que atuam na base. As mudanças mais constantes estão na defesa. Os únicos que estiveram presentes em todas as partidas atrás foram Júlio César e Renato Chaves. Gum só não participou do confronto contra o Grêmio. A terceira vaga na zaga passa por Frazan, Luan Peres e Nathan Ribeiro. Com a recuperação de Ibañez, ele pode retornar para a briga.

O meio é o setor onde Abel menos tem problemas. Gilberto só não entrou em um jogo por suspensão, dando lugar a Léo. Jadson, Sornoza e Richard jogaram os nove duelos. Na esquerda, Ayrton Lucas era o titular absoluto, mas sofreu um estiramento grau 2 na coxa esquerda e só retornará após a Copa do Mundo, dando lugar a Marlon.

No ataque, Pedro vinha atuando em todos os jogos e foi muito decisivo, mas sofreu um estiramento na coxa esquerda, saiu de campo contra o Grêmio sentindo muitas dores e também só deve voltar após o Mundial. Marcos Junior também já foi poupado em algumas oportunidades, revezando com Pablo Dyego.

- Vamos avaliar se faremos (mudanças). Alguns jogadores estão apresentando uma queda, não tenho elenco para ficar mudando toda hora, mas para o jogo de segunda, vamos pensar. Eu tenho um grupo fantástico a nível de união. Você observa que eu tenho o Ibañez no banco, ou seja, não vou ter problemas na zaga ou nos três do meio, mas quando a coisa vai para frente... o João entrou bem. Mas se eu tiver que trocar quatro ou cinco, não tem jeito, o time vai cair. Perdi o Ayrton, perdi o Pedro, mas o trabalho vai continuar. Nosso grupo preza pela alma, pela obediência tática e pelo jogo coletivo - avaliou Abel após o duelo contra o tricolor gaúcho, em Porto Alegre.

Reposições

A parada no Brasileirão pode ajudar o Fluminense a recuperar pelo menos seus principais jogadores. Até lá, Abel precisará se virar para decidir quem joga contra Paraná, Flamengo, Atlético-MG e Santos em um curtíssimo período de tempo.

Algumas posições, com a de Pedro e Sornoza, são as mais carentes no elenco e a reposição não está à altura. Não atoa, esses foram os grandes alvos enquanto o Flu estava mais ativo no mercado. Para o lateral-direito Gilberto, quem substituiu os lesionados entrou bem.

- Os jogadores que estão entrando no lugar dos lesionados têm dado conta do recado. Temos também outros jogadores que têm jogado pouco, mas sabemos que quem entrar vai dar conta do recado. Quando temos a semana livre, temos um trabalho muito importante de prevenção, para não sentir na hora do jogo. Tivemos poucas lesões esse ano, ainda bem, porque temos jogos importantes pela frente - analisou Gilberto.

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