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Egídio e Henrique cumprem o papel e Yago 'surpreende': As estreias do Flu

Veteranos buscam a responsabilidade e são os jogadores que mais tiveram a bola. Meia joga pelo lado direito, pouco participa das jogadas, mas faz gol e recebe elogios de Odair

27 jan 2020 - 07h05
(atualizado às 07h05)
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A goleada de 5 a 1 sobre o Bangu, em Moça Bonita, marcou a estreia de três jogadores com a camisa do Fluminense. Dois deles, Egídio e Henrique, fizeram o que se esperavam, enquanto Yago surpreendeu, não por conta de sua atuação, que apesar do gol, foi discreta, mas sim devido ao seu posicionamento em campo.

Egídio, Yago e Henrique foram pé-quentes em estreia (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Egídio, Yago e Henrique foram pé-quentes em estreia (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)
Foto: Lance!

O meia atuou aberto pelo lado direito e pouco participou da partida. Tanto que dentre os jogadores titulares, foi quem menos teve a bola, com 2,74% da posse em seu domínio. Na criação das jogadas, também não contribuiu tanto, dando apenas 21 passes certos e errando três.

Vale lembrar que a sua contratação foi feita para suprir a saída de Daniel, que era bastante participativo, recebendo inclusive o apelido de motorzinho do time. O próprio Odair Hellmann fez essa comparação, mas explicou que Yago pode fazer ainda várias outras funções no campo e considerou que o jogador teve uma boa atuação.

- Eu joguei contra, com ele jogando nessa função. Ele não é o Matheus Alessandro, não é um velocista. Ele é um cara de construção, um cara de produzir superioridade numérica no centro do campo. Ele é um Danielzinho, mas que pode jogar aberto, para fazer essa função de vir para dentro e trabalhar essa bola para que a gente mantenha no ataque e dar a liberdade para o lateral dar a amplitude.

No Goiás, Yago jogou como meia, mas também como segundo volante, caindo pelo lado campo. O posicionamento bem aberto pode ter sido uma escolha da comissão técnica levando em consideração os desfalques. Caio Paulista, Marcos Paulo, Fernando Pacheco e Michel Araújo estão fora de combate. Odair mesmo despistou sobre a possibilidade de escalá-lo sempre dessa forma.

- Pode fazer tranquilamente essa função. Era para isso que ele estava no campo e fez muito bem, fez o gol, participou de todas as ações daquilo que a gente tem como ideia de jogo. Agora se ele vai iniciar os jogos, ou vamos iniciar com essas características, não sei. Mas ele pode jogar ali, jogar bem, como mostrou. Pode jogar lateralizado como volante, como jogou no Goiás, pode jogar no tripé por dentro e como esse cara de beirada.

A comparação de Yago com Daniel é inevitável e não é feita apenas por Odair Hellmann, mas também pelos torcedores. O curioso é que com apenas um jogo, o meia já igualou o ex-tricolor em número de gol. No entanto, o recém-contratado precisou de apenas um jogo para isso.

VETERANOS CUMPREM A MISSÃO

O lateral-esquerdo foi seguro defensivamente e usou toda a experiência para atacar no momento oportuno. Em um desses avanços, cruzou uma bola na medida para o segundo gol de Lucas Claro e do Tricolor.

Egídio foi o jogador do Fluminense que mais teve a bola, com 6,64% da posse, além de ter sido também quem mais distribuiu passes, com 59 acertos. No entanto, foi também que mais errou, com 10 tentativas frustradas.

Henrique mostou muito vigor físico e intensa movimentação, mesmo com o calor escaldante que fez em Moça Bonita. O volante fez cinco desarmes e foi o líder da partida nessa estatística, além de ter acertado 50 passes e errando apenas dois.

- São experientes e que vão nos ajudar, junto com Hudson, Nenê, Ganso. Temos muitos jovens que precisam dessa casca, para desenvolver, para ter a cobrança, para saber qual é o caminho, porque esses caras já percorreram o caminho de títulos e sabem falar com um menino: Aqui não, aqui sim. Essa mescla é o que a gente quer o mais rápido possível.

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