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Dobradinha entre Erik e Diego Souza mostra que deve ser a principal arma

Principais referências ofensivas do Botafogo, atacantes se encontram por diversas durante a vitória contra o Fortaleza e, mesmo sem gols de ambos, animam para a sequência

6 mai 2019 - 06h57
(atualizado às 06h57)
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Quem não assistiu ao jogo entre Botafogo e Fortaleza, possivelmente, leu o título deste texto e torceu o nariz, já que nem Diego Souza nem Erik marcaram diante da equipe do Leão, na vitória alvinegra por 1 a 0, no Estádio Nilton Santos e em duelo válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Mas a dupla mostrou, enfim, que pode corresponder às expectativas e dar o que falar.

Eduardo Barroca optou por escalar o mesmo sistema ofensivo que conquistou a vitória diante do Bahia (3 a 2, no mesmo Niltão, na última quinta. A ideia de Barroca foi dar rodagem ao sistema e fazer com que as peças se encaixassem por um time mais efetivo e que saiba potencializar a posse de bola, dando "hábito" aos movimentos, conforme o comandante costuma salientar.

Mapa de calor de Diego contra o Fortaleza reflete a movimentação do camisa 7, importante para abrir espaços (Foto: Sofascore)

É nítido que o Botafogo ainda oscila nas partidas, apesar de ter uma proposta cristalina de jogo, e que Erik e Diego Souza podem entregar mais tecnicamente, porém o fato de o camisa 7 ter se movimentado bastante, caído pelos lados e encontrado dois belos cruzamentos para Erik - inclusive, o segundo, originou no gol de rebote de Alex Santana - sinaliza que a dupla tende a ser a principal arma da equipe a curto prazo.

- Temos muita margem para desenvolver. Eu posso falar que ainda não estou satisfeito com a coletividade da equipe, precisamos fazer um jogo mais controlado. Para esse jogo, eu não tive tempo para treinar e a minha ênfase foi dar coletividade e hábito aos reservas e que não estavam sendo relacionados. Precisamos de mais de entrosamento, jogar mais junto, se entender melhor, mas os jogadores estão se dedicando e compensando isso com entrega e dedicação, principalmente. Posso dizer que os mais experientes estão colocando isso em prática, pois não adianta ter vivência na competição e não trazer isso como vantagem, na comunicação, na estratégia - disse Barroca, emendando:

- O Diego (Souza) é um que passou a cair para a direita, mas em alguns momentos, no segundo tempo, veio flutuar por dentro para que Erik e Pimpão ocupem mais o espaço nas costas. Contamos com a experiência deles para que tudo ocorra mais naturalmente, até criarmos mais hábito entre eles.

Erik é o artilheiro do Botafogo na temporada, com oito gols. Diego Souza, por sua vez, tem apenas um em sete jogos e não marca há cinco partidas. Os dois já vêm se dando muito bem fora do campo e compartilhando os encontros entre as famílias. Agora, ainda mais com uma semana cheia para Barroca trabalhar para o confronto diante do Fluminense, a tendência é que a dupla dê a desejada liga dentro das quatro linhas e decida no clássico de sábado.

Erik e Diego Souza tendem a seguir evoluindo no ataque alvinegro (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Erik e Diego Souza tendem a seguir evoluindo no ataque alvinegro (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Foto: Lance!
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