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Diversidade! Seleção da França bate recorde e tem 19 'gringos' no elenco

Equipe do técnico Didier Deschamps tem atletas das mais diversas origens e ainda outros 29 jogadores em outras seleções

20 jun 2018 - 07h31
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Uma das favoritas para a Copa do Mundo, a seleção francesa chama a atenção por sua formação. E isso não está ligado ao talento dos jogadores treinados por Didier Deschamps, mas ao fato de, dos 23 convocados, 19 poderiam ter optado por defender outro país profissionalmente.

Mbappé, Pogba e Henández são três dos que poderiam defender outras seleções (Foto: Franck Fife / AFP)
Mbappé, Pogba e Henández são três dos que poderiam defender outras seleções (Foto: Franck Fife / AFP)
Foto: Lance!

De todos os jogadores que estão na concentração durante a disputa do Mundial, apenas o goleiro Hugo Lloris, o zagueiro Benjamin Pavard e os atacantes Florian Thauvin e Olivier Giroud não teriam raízes para atuar por outro país.

As origens são bem variadas. O zagueiro Samuel Umtiti nasceu em Camarões, enquanto Steve Mandanda é originalmente do Congo. Outros que começaram a vida longe do país que defendem são Raphaël Varane, da Martinica, e Thomas Lemar, Guadalupe. Esses dois territórios, porém, pertencem à França.

Dos restantes, quatro deles tem antepassados ou avós em outros países. São eles Benjamin Mendy, do Senegal, Lucas Hernández, na Espanha, Corentin Tolisso, no Togo, e o astro Antoine Griezmann, em Portugal. Os outros 11 tem os pais nascidos fora, mas migraram para a França: as estrelas Kylian Mbappé (Camarões e Argélia) e Paul Pogba (Guiné), além de Djibril Sidibé, Ousmane Dembelé e N'Glogo Kanté (Mali), Alphonse Areola (Filipinas), Admil Rami (Marrocos), Presnel Kimpembé e Steven N'Zonzi (Congo), Blaise Matuidi (Angola) e Nabil Fekir (Argélia).

Entre os jogadores franceses que se nacionalizaram para defender outro país, são 29 no total. A Tunísia é a que leva o título de time mais francês da Copa. Assim, a França é o país que fornece mais jogadores para outras seleções em 2018.

A questão da integração das nacionalidades com a equipe é histórica. Em 1998, por exemplo, ano do título, Zinedine Zidane, nascido em Marselha, mas de origem argelina, foi o líder da equipe. No entanto, o crescimento de um extremismo pelo mundo - principalmente na Europa - acaba aumentando a tensão desse assunto fora dos gramados.

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