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Dirigentes acenam com criação de nova liga para negociar venda de direitos de TV, diz blog

Em nota ao Cade durante investigação, Athletico-PR se mostra favorável a negociação coletiva dos clubes com direitos. Cartolas já estariam se articulando nos bastidores

30 out 2020 - 18h23
(atualizado às 18h46)
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A possibilidade dos clubes fazerem negociação coletiva por direitos de transmissão começou a ser cogitada. De acordo com o blog do Marcel Rizzo, do UOL, o Athletico-PR nesta retificou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em uma resposta que, mesmo com a Lei do Mandante, é favorável à negociação coletiva para a venda de direitos de transmissão definida por uma associação privada que tende a ser criada entre os clubes. O clube enviou a resposta ao órgão em 10 de agosto que faz parte da investigação sobre um suposto monopólio nos direitos de transmissão de futebol no Brasil (o principal alvo da investigação é o Grupo Globo).

Furacão de Mário Celso Petraglia e outros dirigentes já acenam com possível renascimento do Clube dos 13 para negociar direitos (Foto: Igor Siqueira)
Furacão de Mário Celso Petraglia e outros dirigentes já acenam com possível renascimento do Clube dos 13 para negociar direitos (Foto: Igor Siqueira)
Foto: Lance!

Segundo o blog, dirigentes cogitam a chance de criar uma associação que pode culminar no ressurgimento do Clube dos 13. Fundado em 1987, o grupo negociou durante mais de 20 anos coletivamente os direitos de TV no Brasil, mas foi "implodido" em 2011, em ação conjunta da CBF, da Rede Globo e de clubes como o Corinthians.

Atualmente, as negociações de direitos de torneios ocorrem individualmente ou por meio da CBF. As tratativas ainda são embrionárias e passam pelas opiniões de clubes como Flamengo e Corinthians. O movimento ainda não é unanimidade entre os cartolas.

O Athletico escreveu ao Cade que era a favor da negociação direta ou coletiva de direitos, sem participação de entidades ou administração do futebol. O clube é um dos que mais endossam a "Lei do Mandante" e já venderam os direitos de PPV a outra emissora que não o Grupo Globo, mesmo com a MP 984, editada pelo presidente Jair Bolsonaro, já caducando.

O caso foi para a Justiça porque a Globo se ampara na Lei Pelé para afirmar que Athletico não pode transmitir suas partidas contra rivais com os quais a Vênus Platinada tem acordo de PPV.

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