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Diretoria do Flamengo forma grupo para gerir crise e se reúne na Gávea

Presidente Rodolfo Landim vem se reunido com os vice-presidentes das principais pastas do clube para definir as medidas a serem adotadas após incêndio atingir o Ninho do Urubu

9 fev 2019 - 12h39
(atualizado às 14h21)
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Na manhã deste sábado, a diretoria do Flamengo deu sequência às reuniões na Sede da Gávea por conta da tragédia que assola o clube desde as primeiras horas de sexta-feira, quando um incêndio atingiu o alojamento das divisões de base, no Centro de Treinamento George Helal, e vitimou 10 jovens atletas. A prioridade da direção rubro-negra, neste momento, segue sendo a assistência ampla aos familiares, vista como obrigação na Gávea.

Desde o ocorrido, o presidente Rodolfo Landim tem se reunido com os vice-presidentes das principais pastas do clube. Uma consultoria de gestão de crise foi contratada para auxiliar o clube na questão. Os encontros do grupo tomaram a tarde e a noite de sexta e a manhã deste sábado.

Junto ao departamento jurídico, estão sendo e foram discutidos as formas de indenizar e custear as vindas dos familiares que estavam fora do Rio de Janeiro. O clube está arcando com todas despesas de transporte e hospedagem na cidade, uma vez que sete das 10 vítimas fatais eram naturais de outros estados.Além disso, o atual formato de vínculo de formação dos jogadores da base com o Flamengo prevê seguro de vida e auxílio funerário. Até a manhã deste sábado, quatro corpos foram identificados no Instituto Médico Legal (IML): Arthur Vinicius, Bernardo Pisetta, Pablo Henrique e Vitor Isaías.

O apoio, contudo, não se restringe à questão financeira. Desde sexta-feira, médicos, psicólogos e assistentes sociais estão em contato com os familiares e sobreviventes do incêndio. Os clubes rivais do Rio de Janeiro também colocaram à disposição os profissionais da área

Outro ponto de enfoque da diretoria é reunir os documentos que permitiram/permitem a construção e o funcionamento do alojamento que foi atingido pelo incêndio. Para isso, também foram convocados membros da diretoria passada, da gestão do Eduardo Bandeira de Mello, que se encerrou em dezembro de 2018.

Após a tragédia, a Prefeitura comunicou, por meio de notas, que um edital de interdição do Ninho do Urubu foi expedido, em outubro de 2017, após determinação da Secretaria da Fazenda.

Ainda de acordo com a Prefeitura do Rio, o Flamengo optou por reabrir o centro de treinamentos mesmo após ser sido lacrado, ainda na reta final de 2017. A administração do município diz ainda que o alvará de funcionamento não foi concedido uma vez que o certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros não foi apresentado pelo clube. O documento permitiria o uso do espaço.

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) por sua vez, criou uma força-rarefa para apurar as causas e consequências do incêndio.

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