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Depois de 14 anos, Brasil e México voltam a decidir Mundial Sub-17

Seleção Brasileira busca o tetracampeonato, enquanto mexicanos querem o tri. Em 2005, na final em Lima, no Peru, o México levou a melhor e impôs vice ao Brasil.

16 nov 2019 - 20h34
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O Brasil tem um desafio contra a história neste domingo, às 19h, no Bezerrão, em Brasília. Na final do Mundial Sub-17, a Seleção vai bater de frente contra um time no qual leva desvantagem no histórico de confrontos: o México. Pior: na única vez que decidiram o torneio, os mexicanos impuseram à Canarinho uma imponente derrota por 3 a 0, em 2005, na decisão em Lima, no Peru.

Brasil e México chegam à final depois de confrontos emocionantes na semifinal (Divulgação/CBF)
Brasil e México chegam à final depois de confrontos emocionantes na semifinal (Divulgação/CBF)
Foto: Lance!

A categoria sub-17 é justamente a única onde o Brasil não tem vantagem no confronto direto contra os mexicanos. No Mundial, foram quatro jogos, com duas vitórias do México, uma do Brasil e um empate.

Para reverter o retrospecto negativo, o técnico Guillherme Dalla Déa não fará mudanças no time que venceu o épico duelo contra a França, na semifinal, de virada por 3 a 2. O Brasil deve começar com Matheus Donelli; Yan Couto, Henri, Luan Patrick e Patryck; Daniel Cabral, Diego Rosa e João Peglow; Gabriel Veron, Kaio Jorge e Pedro Lucas.

Herói contra os franceses, Lázaro, meia do Flamengo, fica mais uma vez como opção para a segunda etapa. Sem Talles Magno, cortado após sofrer lesão muscular na fase de grupos, a esperança fica em cima de Kaio Jorge. A estrela da base dos Santos é o artilheiro do Brasil na competição com quatro gols. Peglow e Gabriel Veron vêm logo atrás com três.

- É importante analisar friamente. Todos os jogos eu utilizo a parte estratégica, quando estou ganhando, perdendo ou empatando. Em tudo vamos sentar com o departamento de análise para que a gente coloque a melhor Seleção para fazer um grande jogo. No futebol é essencial ter, a todo o tempo, a chama acesa. São 96, 97 minutos em uma partida. Não dá para não acreditar em uma virada. Eu acreditei neles. Eles acreditaram em si mesmos. De que forma ia ser? Não sei. Mas certamente seria com garra, com raça, determinação - disse Dalla Déa.

No lado mexicano, a estrela atende pelo nome de Efrain Álvarez. Companheiro de Ibrahimovic no LA Galaxy, dos Estados Unidos, o atacante é o grande valor da geração e tem chamado a atenção de gigantes europeus. Com quatro gols, lidera a promissora equipe com um estilo refinado. Álvarez nasceu nos Estados Unidos e chegou a atuar pelo time sub-15 norte-americano. Mas preferiu defender o México, país dos pais. Ele está no Galaxy desde 2017 e estreou na equipe profissional neste ano. Na temporada, são 14 gols marcados na Major League Soccer.

O Brasil avançou para a decisão com 100% de aproveitamento: seis vitórias em seis jogos. Na fase final, deixou para trás Chile, Itália e França. O México teve mais dificuldades e avançou como melhor terceiro colocado, após ficar atrás de Paraguai e Itália no grupo F. No mata-mata, eliminou Japão, Coreia do Sul e Holanda, considerada uma das favoritas.

EM 2005, MÉXICO DEU SHOW NA FINAL

Na final de 2005, disputada no Estádio Nacional de Lima, no Peru, o México não deu chance para o Brasil. Um impiedoso 3 a 0 deu o segundo título aos mexicanos naquele torneio. Os gols foram marcados por Carlos Vela, hoje estrela do futebol mexicano, Omar Esparza e Ever Guzmán. O craque do time era Giovanni dos Santos, na época jogador da base do Barcelona. Giovanni foi titular nas Copas de 2010, 2014 e 2018.

No Brasil, jogadores como Anderson e Marcelo ganharam fama nos anos seguintes. O volante foi eleito o craque da competição, mesmo com o vice-campeonato. Por outro lado, Igor e Ramón, que foram os artilheiros do Brasil com quatro gols, não vingaram o que prometiam. Coincidentemente, o México também tinha eliminado a Holanda nas semifinais, porém com mais facilidade: 4 a 0.

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