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Cuca lamenta impossibilidade de registro de Copete pelo Santos: 'Reajo com tristeza'

Treinador santista também mostrou descontentamento com reprovação do Conselho Deliberativo para a aquisição de José Welison, meia do Galo

15 out 2020 - 07h33
(atualizado às 07h33)
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Mesmo após firmar acordo com o Hamburgo (ALE) para queda da sanção na Fifa que impedia o Santos de registrar jogadores, o Peixe não conseguiu registrar o colombiano Jonathan Copete, que treina com o elenco santista desde que Cuca assumiu o comando do clube, no dia 07 de agosto.

Copete aguarda resoluções de pendências internas para voltar a defender o Peixe (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Copete aguarda resoluções de pendências internas para voltar a defender o Peixe (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Foto: Lance!

O jogador pertence ao Peixe, mas estava emprestado ao Éverton (CHI), e não conseguiu ser registrado a tempo de uma nova punição que impede o Alvinegro de registrasse novos atletas passasse a valer a partir desta terça-feira (13), algo que frustrou o treinador santista.

- Reajo com tristeza, porque é um jogador que tá preparado. Um jogador pra num jogo de hoje entrar e te ajudar muito, polivalente, hoje num momento do jogo eu poderia color ele na lateral-esquerda e ter uma força no final do jogo que eu não tinha, porque o Felipe (Jonatan) está desgastado do jogo - disse Cuca em entrevista coletiva virtual após a derrota por 1 a 0 para o Atlético-GO, nesta quarta-feira (14), na Vila Belmiro, pela 16ª rodada do Brasileirão.

O Santos estava impedido de inscrever novos ativos desde março, por uma pendência com o Hamburgo (ALE), devido ao não pagamento pela aquisição do zagueiro Cléber Reis, em 2017, ainda na gestão presidida por Modesto Roma Júnior. A atual administração, comandada por Orlando Rollo, que assumiu no dia 29 de setembro de forma provisória até o fim do ano, por conta do afastamento de José Carlos Peres e o seu Comitê Gestor, devido a abertura de um processo de imprachment contra o mandatário por irregularidades administrativas levantas pelo Conselho Fiscal, entrou em um acordo com a equipe germânica na última sexta-feira (09) e conseguiu chegar a um acordo para retirada da sanção.

No entanto, a liberdade do Peixe de registrar novos jogadores durou até a abertura da nova janela de transferências nacional, nesta terça-feira (13), quando passou a valer as sanções referentes a inadimplência santista nas contratações do atacante Soteldo junto ao Huachipato (CHI) e parcelas relacionadas a compra do zagueiro Felipe Aguilar, vendido em março ao Athletico-PR, junto ao Atlético Nacional (COL), ambos no início de 2019, enquanto Peres estava à frente da instituição.

Além de não conseguir registrar Copete, a direção santista viu o negócio pelo volante José Welison, que seria envolvido pelo Atlético-MG no negócio pelo goleiro Éverson, vendido ao Galo no início de setembro, ser barrado pelo Conselho Deliberativo, além de mais uma negociação também não ser concretizada em tempo hábil - esta mencionada, mas não revelada por Cuca.

- A gente tinha e tem o Zé Welison que era pra ser registrado e não foi. Não foi aprovado pelo Conselho. A gente tinha outra contratação que também tava vindo e não deu. A gente tem o Copete que é nosso, voando, e a gente não pode usar. São fatos verdadeiros que infelizmente a gente não pode fazer nada pra mudar - pontuou Alexi Stival.

Por conta da proximidade com a eleição presidencial, prevista para o dia 12 de outubro, toda movimentação de chegada e saída de jogadores do Santos precisa da anuência dos conselheiros.

Agora, o Santos terá que negociar com chilenos e colombianos um acordo para a derrubada da atual ação ou ir em busca de recursos para quitação dos débitos. A dívida com a dupla de equipes sul-americanas está em cerca de R$ 25 milhões atualmente.

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