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Cruzeiro bloqueia R$ 6,8 milhões das contas de ex-cartolas

A Raposa acionou a Justiça, que concedeu um arresto cautelar, para o clube contra os ex-dirigentes cruzeirenses

13 ago 2020 - 17h24
(atualizado às 17h29)
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O Cruzeiro conseguiu o bloqueio de de R$ 6.861.243,06 nas contas do ex-presidente Wagner Pires de Sá e do ex-vice-presidente de futebol Itair Machado em uma ação movida na Justiça.

Cruzeiro bloqueia R$ 6,8 milhões das contas de ex-cartolas
Cruzeiro bloqueia R$ 6,8 milhões das contas de ex-cartolas
Foto: LANCE!

O judiciário decidiu a favor da Raposa autorizando o arresto cautelar, publicado pela 14ª Câmara Cível de Belo Horizonte nesta quinta-feira, 13 de agosto. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Hoje em Dia e confirmada pelo L!.

A vitória do Cruzeiro foi um "contra-ataque" do clube após ter negado o pedido de bloqueio em ação movida na 35ª Vara Cível de Belo Horizonte, em que a juíza Marcela Maria Pereira Amaral Novais negou a solicitação para bloquear os bens dos ex-dirigentes.

-Assim, defiro o pedido de concessão de efeito ativo ao presente recurso, para deferir a cautelar de arresto vindicada, no limite de R$ 6.861.243,06 (seis milhões oitocentos e sessenta e um mil, duzentos e quarenta e três reais e seis centavos) em desfavor de todos os agravados [Wagner Pires e Itair Machado]-dizia o despacho do desembargador Marco Aurélio Ferenzini.

O Cruzeiro entrou com uma ação judicial em julho contra ex-presidente do clube, Wagner Pires de Sá, e o ex-vice-presidente de futebol, Itair Machado. O processo está na 35ª Vara Cível de Belo Horizonte e pede ressarcimento aos cofres do clube no valor de R$ 6.861.243,06.

O valor se refere, segundo o Cruzeiro, do total repassado pelo clube, na gestão de Wagner Pires de Sá, à empresa Futgestão Assessoria Esportiva Ltda, que é de propriedade de Itair e de sua esposa.

O processo diz também que os pagamentos eram feito sob alegação de prestação de serviços, mas,se referia aos salários do ex-vice de futebol, que na na visão do jurídico cruzeirense, sob a lógica do Estatuto do clube, vices-presidentes não podem ser remunerados.

Na ação movida pelo Cruzeiro, o documento diz que o contrato entre o clube e a empresa de Itair Machado era para a prestação de serviços na administração do futebol profissional e das categorias de base, além de consultoria desportiva, com validade até dezembro de 2019, recebendo mensalmente R$ 180 mil, sendo que em dezembro, o valor seria de R$ 360 mil, segundo o acordo, assinado em 2 de janeiro de 2018, um dia após a posse de Wagner e Itair na diretoria celeste.

Outra contestação da Raposa é do valor de R$ 540 mil que seria pago a Itair por serviços prestados em 2017, antes da gestão Wagner Pires de Sá assumir.

O Cruzeiro diz que, entre fevereiro de 2018 e outubro de 2019, foram pagos R$ 4.928.947,00 à empresa de Itair como prestador de serviços, mais R$ 1.932.295,44 em premiações por conquistas de títulos e metas alcançadas, chegando ao total de R$ 6.861.243,06.

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