Crise política e sem Libertadores: o ano do Santos em dez fotos

Jair Ventura foi escolhido como técnico do Santos no início da temporada. Entretanto, o desempenho foi abaixo do esperando. O técnico afirmava que o time precisava reforçar o meio campo e o ataque, mas a diretoria não atendeu seus pedidos em tempo e viu o Peixe ocupar a 17ª colocação do Campeonato Brasileiro - na zona de rebaixamento. Jair acabou demitido em julho e Serginho Chulapa assumiu a equipe interinamente.

Na sequência, a chegada de Cuca, que foi abraçado pela torcida após tirar o Santos do perigo da zona de rebaixamento. "Na base da conversa", o comandante recuperou a confiança do elenco e chegou a ocupar a sétima colocação do Brasileirão, mas não agarrou a Libertadores de 2019. Cuca deixou o Alvinegro por problemas de saúde no coração no último jogo, contra o Sport, na Vila. A diretoria ainda não definiu o novo comando para a próxima temporada.

Diferentemente de Jair Ventura, Cuca teve a possibilidade e trabalhar com Bryan Ruiz, Carlos Sánchez e Derlis González, os tão desejados reforços. O uruguaio Carlos Sánchez foi responsável pela mudança brusca na técnica do meio-campo do Peixe.

No Campeonato Brasileiro, o Santos por muito pouco não alcançou a classificação para a Libertadores de 2019. Entretanto, por oscilar entre derrotas e empates, o time viu a chance escapar. Após o último jogo, na derrota por 2 a 1 para o Sport, os atletas afirmaram que o objetivo principal era "não cair". Vale lembrar que o time chegou a ser eliminado na semifinal do Campeonato Paulista para o palmeiras e nas quartas para o Cruzeiro na Copa do Brasil.

O duplo pedido de impeachment do presidente José Carlos Peres foi um dos fatos mais característicos da temporada. A história se arrastou por meses e o comando do clube ficou nas mãos da assembléia de sócios. A votação aconteceu em setembro, com um total de dez urnas. No primeiro, foram 2001 dos 3165 votos contra a saída do presidente. No segundo, 2064 votos (entre 3171 no total) mantiveram o dirigente à frente do Peixe, contrariando 2/3 do Conselho Deliberativo na fase anterior do processo

A foto acima representa o jogo do Santos contra o Independiente, na eliminação da Libertadores. Após um empate em 0 a 0 dramático na Argentina, a torcida confrontou a polícia, invadiu o gramado e destruiu várias cadeiras do estádio Pacaembu. Antes disso, a diretoria descobriu que Carlos Sánchez atuou irregularmente na Argentina e o clube foi punido pela Conmebol por um 3 a 0 automático. O erro foi interno e o responsável oi demitido do Peixe.

Diogo Vitor também é personagem da retrospectiva do Santos. O jovem foi flagrado no doping por uma substância contida na cocaína e acabou punido por dois anos. Diogo já cumpriu nove meses da pena, já que está suspenso desde abril deste ano. Desta forma, o atleta só poderá voltar a jogar em abril de 2020.

O Santos se despediu do Campeonato Brasileiro com uma derrota por 2 a 1, fora de casa. Além do Brasileirão, se despediu da Libertadores de 2019 e de Cuca. Os atletas saíram do gramado afirmando que o principal objetivo do ano era não deixar o time cair para a segunda divisão, já que a equipe flertou com a zona de rebaixamento nesta temporada.

Gabigol oficializou sua saída do Santos na última sexta. O atacante da Inter de Milão (ITA) afirmou que deve retornar para o exterior e que a despedida não passa de um "até logo" ao torcedor. Após um 2017 ruim na Inter, Gariel recuperou seu bom futebol no Peixe e terminou o ano como artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 18 gols.

E por último, mas não menos importante: Renato se aposentou do futebol. O volante oficializou o término de sua carreira no campo e ingressou como o homem do futebol no Santos. O agora dirigente atua em reuniões, contratações e renovações. Sua despedida na Vila Belmiro aconteceu contra o Atlético-MG, em uma vitória por 3 a 2,.