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Corinthians tem atuação que faz repensar quem é reserva ou titular

Timão enfrentou uma equipe melhor montada e com talentos individuais mais evidentes, o que deixa a dúvida sobre a qualidade da escalação considerada titular por Mancini

30 abr 2021 - 07h04
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Quem assistiu à derrota por 2 a 0 do Corinthians para o Peñarol até pode ter reconhecido alguns bons momentos do Alvinegro na partida, mas certamente viu uma atuação decepcionante, bem abaixo do que se espera de um clube desse tamanho. O desempenho contra uma equipe melhor montada, faz o torcedor repensar se os atuais titulares são realmente a opção mais acertada.

Corinthians precisa rever quem é titular e quem é reserva neste momento (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Corinthians precisa rever quem é titular e quem é reserva neste momento (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
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A pergunta consiste no planejamento de Vagner Mancini, que tem dividido o elenco em um time considerado titular e outro time considerado reserva. Atualmente, os titulares disputam a Copa Sul-Americana e os reservas disputam o Paulistão, mas quem acompanhou os últimos jogos pôde perceber que a equipe alternativa teve atuações amplamente mais convincentes.

E a constatação é em nível coletivo e individual. No domingo, por exemplo, no clássico contra o Santos, pelo estadual, foi visto um time extremamente compacto, competitivo e eficiente no ataque. A defesa pouco sofreu e o ataque poderia ter saído de campo com uma goleada se tivesse acertado mais o alvo. Sem contar os destaques individuais como João Victor, Raul Gustavo e Lucas Piton, que parecem mesmo pedir passagem neste momento da temporada.

Se compararmos a atuação contra o rival na Vila Belmiro, e a atuação da última quinta-feira, contra o Peñarol, a diferença é abissal. Embora o ataque até tenha mostrado lampejos com Luan e Fagner, a defesa foi trágica. Especialmente com Bruno Mèndez, Gil e Fábio Santos, que estão em má fase, e não é de hoje. Além da questão individual, o setor inteiro se mostrou desorganizado e toda vez que os uruguaios chegavam, levavam perigo e era um "Deus nos acuda" no jogo.

Nem tudo foi ruim, como dito no parágrafo anterior. Luan tem mostrado evolução, e é um dos que de fato merecem a titularidade, assim como Cássio e Fagner, que seguem absolutos. Os outros, tratados como titulares, não parecem estar em uma condição para isso. Jô, por exemplo, está visivelmente abaixo do que pode e o setor de meio-campo não se acerta sem "pegada".

Quem também tende a recuperar a vaga de titular em breve é Gabriel, que embora às vezes criticado pela torcida, faz uma função importante, de proteção à zaga e de "briga" no meio-campo, o que visivelmente faltou diante de uma equipe melhor montada e com talentos individuais mais evidentes. O clube Corinthians é gigante, mas o time hoje precisa reconhecer sua limitação.

E não é difícil imaginar como sair dessa situação: utilizar os garotos da base, pedindo passagem e a formação do time reserva, que abrem um caminho natural que Mancini deveria tomar para tentar manter o Corinthians vivo na briga pela vaga no Grupo E da Copa Sul-Americana. Algo que parece um tanto quanto complicado de acontecer, se pensarmos em pontuação e desempenho.

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