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Confira ações de surfistas da Liga Mundial no combate ao coronavírus

Na quarentena por conta da pandemia da Covid-19, atletas da elite da WSL, como Medina e Lucas Chumbo, se dedicam à preparação física, mas não deixam a boa ação de lado

15 mai 2020 - 15h58
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Enquanto o isolamento continua sendo uma medida contra a disseminação do coronavírus, surfistas profissionais da Liga Mundial (WSL) tiveram ou têm restrições para cair na água e fazer aquilo que mais gostam. No entanto, eles não deixam de se mexer quando o assunto é ajudar o próximo.

No caso de Gabriel Medina, bicampeão mundial de surfe e segundo colocado na temporada passada, em conjunto com a namorada, Yasmin Brunet, e sua família, customizou camisetas para leilão. O valor arrecadado será doado para a população mais carente.

- (Minha mãe) tem feito um trabalho incrível durante essa pandemia e ajudado o máximo que pode a nossa comunidade. Nas últimas semanas foram distribuídas milhares de cestas básicas para os mais vulneráveis. Fico com muito orgulho dela - disse Medina.

As doações também foram o caminho escolhido por Silvana Lima, 12ª colocada no ranking mundial de 2019 e classificada - ao lado de Tatiana Weston-Webb - para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, no ano que vem.

- Estou com a rifa de um kit irado, pois tem muita gente passando dificuldades. É hora de ajudar - disse a surfista eleita oito vezes a melhor do Brasil.

Mineirinho usando máscara de proteção (Reprodução/Instagram)

Outro exemplo de iniciativa é a de Adriano de Souza, o Mineirinho, que foi campeão mundial em 2015. Seguindo os passos do skatista Pedro Barros, ele conta que "entrou de cabeça" em uma ação do bem.

- Usamos o site Vakinha para arrecadar fundos em uma rifa, Pedro doou o seu skate e eu, minha prancha e a lycra. Arrecadamos R$ 9 mil e compramos em torno de 10 toneladas de alimentos que foram distribuídos para comunidades carentes. Faremos mais ações e vamos beneficiar, também, creches.

Além dessa iniciativa, Mineirinho se juntou aos também surfistas Filipe Toledo, Pupo e Peterson Crisanto na participação do Campeonato Virtual de Surf Bico Branco, idealizado por Leandro Dora, pai do também surfista Yago Dora. O torneio foi realizado no final de abril e premiou com R$ 10 mil os surfistas sem patrocínio e que não estão conseguindo premiações em dinheiro por conta da pandemia de Covid-19.

Outros surfistas têm realizado doações por conta do cenário atual, casos de Ítalo Ferreira, Lucas Chumbo e Tatiana Weston-Webb, mas eles não gostam de falar muito a respeito.

Já a WSL (Word Surf League) lançou a #StayLocal, que incentiva o comércio local. "Encomende uma nova prancha no shaper local, compre presentes na loja de surf local ou peça cafés online no café local. As comunidades são compostas por pessoas e, se você puder, o #StayLocal está incentivando a ajudá-las. Os atletas estão fazendo o mesmo no apoio às suas respectivas comunidades locais e a WSL está igualando seu apoio através do programa #StayLocal", diz a campanha.

A entidade já cancelou a etapa de Gold Coast, na Austrália, que abriria a temporada em 26 de março. As duas etapas seguintes, também na Austrália, já foram adiadas (Bell's Beach e Margaret River, que seriam realizadas em abril e maio). Em breve a WSL vai se pronunciar sobre os próximos passos do circuito a partir de 1º de junho.

Gabriel Medina é um dos atletas que têm realizado ações para ajudar neste momento (Foto:  Aleko Stergiou)
Gabriel Medina é um dos atletas que têm realizado ações para ajudar neste momento (Foto: Aleko Stergiou)
Foto: Lance!
Lance!
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