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Com muitas mudanças, Vasco não rende e peca por falta de eficiência

Time de Marcos Valadares ainda é limitado e treinador alterou muito os posicionamentos nos três jogos em que esteve no comando

2 mai 2019 - 08h05
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Alberto Valentim foi demitido pela direção do Vasco no dia 21 de abril. Na manhã seguinte, Marcos Valadares iniciou uma caminhada nada fácil no comando do time profissional. A ideia era que ele ficasse por um período breve, mas, pouco mais de dez dias depois, o clube ainda não tem um nome. E a equipe começa a mostrar algumas deficiências do trabalho do treinador.

Marcos Valadares comandou o Vasco pela terceira vez (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Marcos Valadares comandou o Vasco pela terceira vez (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Foto: Lance!

Em mais uma partida fraca neste Campeonato Brasileiro, o Cruz-Maltino até foi melhor do que o Atlético-MG, mas viu Chará marcar um golaço no fim e saiu derrotado. Com atuações ruins ou não, Marcos Valadares carrega responsabilidade pelos resultados. Com mais uma mudança em seu terceiro jogo, falta entrosamento e até ritmo de jogo para algumas opções escolhidas pelo treinador.

De acordo com o "Footstats", o Vasco teve 50,8% de posse de bola, além de apenas quatro finalizações certas e 16 fora do alvo. Foram 426 passes certos trocados e 46 errados, número bem maior do que a média normal da equipe. Porém, isso não se converteu em bom futebol ou domínio. Uma das críticas feitas a Valentim era a rotação excessiva da equipe, falta mais entendimento entre os atletas e menos mudanças expressivas para o time encaixar.

O Vasco ainda não conseguiu mostrar características muito interessantes com o treinador. Na estreia, contra o Santos, pela Copa do Brasil, a mudança de esquema foi positiva, mas o que parece nesse primeiro momento é que a necessidade de uma vitória e as circunstâncias da partida foram mais importantes do que a tática para a equipe sair com um resultado positivo.

Na estreia, quase nada salvou, exceto Marrony, que, ao menos, se esforçou para buscar jogadas ofensivas. Nesta partida, porém, o jovem mudou de posicionamento e acabou refém de uma posição em que não rende bem. Pikachu ainda não fez valer a escolha por ele enquanto Rossi estava machucado e o ataque peca pela falta de criação e eficiência.

- Faltou melhorar a finalização. Sabíamos que era um jogo complicado. Quando empatamos, tivemos a chance de virar e não fizemos. Dentro de casa temos que somar o máximo de pontos. O Brasileiro é difícil. Diante do torcedor temos que ser melhore. Treinamos a infiltração dos volantes e a bola vindo dos zagueiros já para encontrar o Marrony e o Pikachu. A equipe deles se fechou bem e não conseguimos fazer. Depois voltamos melhores, mas não conseguimos vencer - avaliou Fellipe Bastos, que fez a estreia na temporada.

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