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Com doação de cestas básicas, faixa-preta e grupo de amigos auxiliam professores afetados pela Covid-19

Por conta da pandemia do coronavírus, academias de artes marciais fecharam e professores ficaram impedidos de exercer suas funções diárias; saiba mais sobre:

15 out 2020 - 10h19
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A pandemia global do coronavírus impactou diretamente o dia a dia e as atividades de diversos setores da sociedade, e com o Jiu-Jitsu não foi diferente. Academias foram fechadas, torneios foram adiados e o esporte, que é o "ganha-pão" de muitos professores e competidores, sofreu com as dificuldades impostas pelo vírus, tendo em vista que muitos dos envolvidos no crescimento da arte suave foram impedidos de exercer suas funções.

Ação consiste em doação de cestas básicas e reuniões com os professores (Foto: Reprodução)
Ação consiste em doação de cestas básicas e reuniões com os professores (Foto: Reprodução)
Foto: Lance!

Apesar de todos os problemas causados pela Covid-19, a união, grande virtude dos praticantes de Jiu-Jitsu, fez diferença. Walter Matos Nogueira Filho, faixa-preta 7º grau da modalidade e presidente da FJJO (Federação de Jiu-Jitsu Olímpico do Estado do Rio de Janeiro), desenvolveu, juntamente com um grupo de amigos e com uma contribuição valiosa de um dos seus alunos, uma maneira de auxiliar os professores que por conta da pandemia, não estão podendo ministrar aulas.

- Nessa pandemia, de certa forma, todos os professores ficaram sem seus rendimentos. Com isso, eu, com um grupo de amigos (Willian Alvarenga, Chico Melo, Marcos e Márcio Avelino Ferreira), resolvemos nos organizar para tentar ajudar os professores, mas a dificuldade existe para todos, e os professores nessa situação foram os principais afetados pelo coronavírus, tendo em vista que as academias tiveram que fechar.

Batemos de porta em porta, até que uma pessoa maravilhosa, um aluno meu, Eduardo Reis, abraçou a causa e disse que iria doar cestas básicas até o fim da pandemia. Ele tem ajudado mensalmente e nós doamos aos professores, vamos para o sexto mês desse auxílio aos professores graças ao Eduardo. Estamos fazendo nossa parte e conseguindo ajudar esses professores, mas acima de tudo, estamos ajudando famílias. São professores, não só de Jiu-Jitsu, mas de artes marciais, que possuem famílias e que, por conta dessa pandemia, tiveram suas atividades duramente impactadas, e a união entre nós está fazendo a diferença - disse Walter, que por fim, falou de sua expectativa para o próximo ano.

- Visando o próximo ano, primeiramente, eu gostaria muito que essa vacina para a Covid-19 fosse desenvolvida e distribuída entre a população, porque nós que somos das artes marciais seremos os últimos a voltar, pois nosso esporte é de contato direto. Queremos voltar com força total. Apesar de alguns torneios terem voltado, sem público, ainda é um caminho muito longo que precisamos percorrer. As crianças ainda não voltaram, os pais estão com medo e, infelizmente, as crianças são as principais transmissoras desse vírus, apesar de grande parte delas serem assintomáticas. Então, é essencial que o máximo de pessoas possam tomar a vacina em 2021, porque precisamos voltar nossas atividades - encerrou.

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