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Com caminho árduo pela frente, São Paulo peca na defesa

Time deixa a desejar no quesito defensivo e precisa prestar atenção nisso em seus próximos confrontos, contra Internacional e River Plate, esse último de "vida ou morte"

25 set 2020 - 08h04
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O são-paulino não tem um dia de paz. Há oito anos sem um título em sua estante e convivendo atualmente com vexames e problemas, seus próximos compromissos valem a parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro e a permanência na Copa Libertadores.

Time comandado por Fernando Diniz tem média de 1,22 gol tomado por jogo (Foto: Rubens Chiri / São Paulo)
Time comandado por Fernando Diniz tem média de 1,22 gol tomado por jogo (Foto: Rubens Chiri / São Paulo)
Foto: Lance!

Muricy Ramalho, velho conhecido e amado pelos torcedores, deu o tom da coisa: o técnico Fernando Diniz deve permanecer no cargo até que se tenham competições para disputar, desde que um ponto seja melhorado:

- Com a bola, o trabalho dele está legal. Sem a bola, o São Paulo marca mal. O Diniz tem que arrumar a defesa - disse ele em entrevista recente no "Globo Esporte SP".

Desde o começo do ano, o Tricolor disputou 27 jogos, entre Campeonato Paulista, Libertadores e Brasileirão. Em todos eles, levou 32 gols, em média de 1,22 tento por partida. Separando todos eles, foram 13 gols no estadual, quando caiu nas quartas de final para o Mirassol; oito na Libertadores, sendo quatro no último jogo contra a LDU; e o restante (11) no torneio nacional.

O time é o terceiro colocado no Brasileiro, atrás de Atlético-MG e Internacional e à frente do Palmeiras. Pegando o G4, o São Paulo tem a segunda pior defesa (o Galo tomou um gol a mais, 12) e o pior ataque (13). Com isso, a equipe é a pior entre os primeiros no quesito de saldo de gols (2).

Já na Liberta, seu grupo é composto pela líder LDU, depois o River Plate e, na lanterna, o Binacional. Falando dos dois primeiros, o São Paulo fez a mesma quantidade de gols do time equatoriano (8), mas levou três gols a mais (8), portanto, seu saldo é zero. Já o time argentino fez 16 gols e tomou apenas cinco, com um saldo de 11 - ele é o próximo adversário.

Pegando os números do próprio Muricy, temos o seguinte: em sua primeira passagem pelo Tricolor, entre 2006 e 2009, foram 257 jogos, 140 vitórias, 40 empates e 47 derrotas (aproveitamento de 63,5% e tri Brasileiro). Depois, entre 2013 e 2015, foram 109 partidas, 58 triunfos, 22 empates e 29 reveses (59,9% de aproveitamento).

A sequência do time é difícil agora: pega o Inter fora de casa no sábado e depois o River na Argentina, na quarta-feira. O São Paulo não pensa em outra coisa a não ser na vitória, senão nada feito. Para isso, é preciso, como Muricy já alertou, tomar cuidado com a parte defensiva.

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