PUBLICIDADE

LANCE!

Com apostas e desafios, cunhada personal deixa Nikão 'na linha' na quarentena

Impossibilitado de ir ao Athletico para usar as instalações da academia, o jogador contou com uma ajuda familiar para manter a forma

30 abr 2020 - 16h12
Compartilhar
Exibir comentários

O meia Nikão, do Ahtletico-PR, tem contado com uma ajuda bem próxima para se manter treinando e em forma nos dias em que o futebol brasileiro está em pausa devido à pandemia causada pelo Novo coronavírus. A sua cunhada, Polly Sampaio, personal trainer, é quem ficou responsável pelo treinamento do jogador em quanto ele esteve em Minas Gerais, sua terra natal.E a personal garante que foi bem "linha dura" com o jogador no período das férias, cuidando até da alimentação de Nikão.

Divulgação
Divulgação
Foto: Lance!

'O Nikão é muito disciplinado. Quando eu falava que de manhã ele tinha de treinar força, por exemplo, e à tarde tinha de correr 7km em 30 minutos, ele ia lá e fazia mesmo. Nós até brincamos e fizemos uma aposta, eu e minha irmã (esposa dele) e meu marido, que é muito amigo dele. E eu pegando no pé igual militar, brincando com os dois. Aí fizemos uma aposta que se ele fizesse em menos de 30 minutos ele ganharia 100 reais e claro que ele ganhou a aposta. Fui cuidando da alimentação dele, mas fiz também muitos treinos com muita brincadeira, piada, sem perder claro o foco', disse Polly, que explicou um pouco dos trabalhos com Nikão:

'Eu percebo que hoje em dia o jogador é exigido cada vez mais. Cada vez mais ele tem de ter mais resistência, força, equilíbrio físico e emocional, então meu trabalho com o NIkão nesse período foi totalmente voltado nisso. Quando ele estava aqui, foi assim. Fiz questão de equilibrar as execuções dele, que ele já tinha o costume de fazer. mas no treinamento de força', completou.

Mesmo elogiando a disposição e o trabalho de Nikão, a personal-trainer admite que a parada no futebol pode prejudicar o jogador, principalmente quando se é analisada a questão mental. Segundo ela, é preciso trabalhar diariamente a motivação de um atleta durante as férias.

'Eu vejo o corpo numa forma sistêmica, então na parte emocional, sem que ele percebesse, eu estava ali estimulando alguns hormônios, a dopamina, serotonina e os níveis de testosterona. Devido ao nível de stress pelo cenário que estamos vivendo, e essa parada súbita no trabalho do jogador, e ele parando de ter aquele prazer do dia a dia, aquele costume que a mente dele já tinha, poderia causar quedas hormonais, desestimular, ficar desestimulado… Então eu quis estimular essa parte emocional, porque quando a gente simula esses hormônios, a gente não quer parar', finalizou.

Lance!
Compartilhar
Publicidade
Publicidade