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CG do Santos explica imbróglios na Fifa relacionados ao clube

Pedro Dória explica situações envolvendo Aguilar e Cueva na entidade máxima do futebol mundial

9 abr 2020 - 08h52
(atualizado em 10/4/2020 às 10h10)
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A atual diretoria do Santos enxerga a Fifa como um órgão mediador de conflitos. Os casos mais recentes envolvendo, que estão em aberto, envolvendo o clube na entidade são ligados aos jogadores Felipe Aguilar, onde o Santos é parte reclamadora, e Cueva, onde o Santos é reclamante.

Felipe Aguilar foi anunciado pelo Athlético-PR em março (Foto: Ivan Storti/Santos)
Felipe Aguilar foi anunciado pelo Athlético-PR em março (Foto: Ivan Storti/Santos)
Foto: Lance!

Em relação a Aguilar, o Peixe admite o não pagamento das últimas parcelas ao Atlético Nacional-COL, clube de onde veio o zagueiro. A informação foi dada inicialmente pela Rádio Munera-COL e confirmada pelo LANCE!. Recentemente o colombiano foi negociado com o Athlético-PR, por R$ 10 milhões pelos 50% dos direitos federativos, o suficiente para que o Nacional acionasse a Fifa cobrando o pagamento por parte do Santos.

De acordo com o membro do Comitê de Gestão santista, Pedro Dória, em entrevista ao Instagram do jornalista Fellipe Camargo, o clube aguarda a notificação da entidade máxima do futebol mundial para repactuação da dívida, atualmente em 1,5 milhão de dólares (R$ 7,8 mi).

- Evidentemente, o Santos pagou quase a totalidade dos recursos do Aguilar, porém nesse momento eu não posso honrar com um compromisso nessa época que não tenho nenhuma perspectiva. A gente procrastinou. Se for para a Fifa é bom que a gente faz uma repactuação. Quando você faz a venda do ativo, a liquidação é imediata, quando você tem débito. Nessa contrato, eu vendo o atleta, eu tenho que liquidar imediatamente o compromisso - disse o CG.

Por outro lado, o Alvinegro Praiano aguarda da Fifa uma decisão relacionada ao caso do meia Cueva, onde a equipe foi lesada após o peruano, através de uma liminar, conseguir sua ida ao Pachca-MEX. O clube não pagou a primeira parcela da compra ao Krasnodar, em março deste ano, sob ciência do clube russo, pois espera uma indenização para fazer o repasse. O valor da indenização gira em torno de 7 milhões de dólares, valor investido na contratação (R$ 26 mi na cotação da época), podendo chegar a 100 milhões de euros (R$ 556,8 mi na cotação atual).

- Ele (Cueva) conseguiu essa liminar para atuar, porque não existe escravidão no futebol. Ele tá livre para ir quando quiser, mas tem um ônus, que é a cláusula indenizatória ao clube que detém o vínculo. Em algum momento vai ter que chegar a um termo, para que tanto para o Santos, quanto o Krasnodar sejam indenizados. São situações perigosas que estão acontecendo no futebol - afirmou Dória.

Além dos casos citados, o Santos atualmente está impedido de registrar novos jogadores devido uma ação do Hamburgo-ALE contra o clube na Fifa, referente ao não pagamento do zagueiro Cléber Reis, atualmente emprestado à Ponte Preta, contratado em 2017.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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