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CEP se diz contra a escolha por Barroca e pede reformulação no departamento de futebol

Aos 36 anos e com passagem vitoriosa pela equipe sub-20 do Botafogo, Eduardo Barroca foi confirmado como novo técnico na noite do último domingo, mesmo sem ser unanimidade

15 abr 2019 - 12h11
(atualizado às 13h26)
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O Botafogo oficializou a contratação de Eduardo Barroca na noite do último domingo. O técnico de 36 anos, que chega para substituir Zé Ricardo, demitido após a eliminação na Copa do Brasil e no Campeonato Carioca, esteve longe de ser unanimidade na diretoria alvinegra.

Ex-presidente e atual vice-presidente geral do clube, Carlos Eduardo Pereira, por exemplo, fez questão de externar o seu descontentamento pela escolha e por não ter participado da negociação envolvendo Barroca, ex-treinador e multicampeão pela equipe sub-20 do Glorioso e que estava no Corinthians, mais precisamente no comando do time da mesma categoria - e também vinha em boa fase.

- Eu fui contrário e favorável à reformulação do departamento de futebol, para depois contratar um novo treinador. A decisão pelo Barroca foi do presidente e não participei. Não houve unanimidade - disse CEP, em contato ao LANCE!.

Segundo apuramos, Gustavo Noronha, vice-presidente de futebol, e Anderson Barros, gerente de futebol, não são vistos com bons olhos pelo vice geral, que também está insatisfeito com a equipe de preparação física e a de inteligência.

Carlos Eduardo Pereira, cabe lembrar, rompeu com o Grupo Mais Botafogo (no qual Nelson Mufarrej faz parte) no fim de março. CEP foi o antecessor de Mufarrej, presidiu o Botafogo de 2014 a 2017 e, ao L!, assegurou que, mesmo desvinculado à corrente política, seguirá no cargo atual.

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Carlos Eduardo Pereira externou a sua posição em relação ao substituto de Zé Ricardo (Foto: Vitor Silva/SSPress)
Carlos Eduardo Pereira externou a sua posição em relação ao substituto de Zé Ricardo (Foto: Vitor Silva/SSPress)
Foto: Lance!

Para Eduardo Barroca ser contratado, como pode ser observado pelas declarações de Pereira, os favoráveis ao jovem treinador tiveram que quebrar uma considerável resistência interna. Nos corredores circularam nomes de medalhões, como Dorival Júnior e Vanderlei Luxemburgo, vistos por uma parte como melhores soluções para a atual fase (crítica).

Outros nomes também foram cogitados, como Thiago Larghi, ex-Atlético-MG e que confirmou à nossa reportagem não ter sido procurado. O nome de Barroca, contudo, passou a ganhar força ainda na sexta e, como não houve resistência do Corinthians, o negócio foi alinhavado sem grandes problemas.

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