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Capitão na MLS, Michael Bradley pede: 'Pessoas brancas devem fazer mais para combater o racismo'

Jogador influente do Toronto FC e da Major League Soccer, Bradley somou a sua voz aos protestos contra o racismos catapultados após o assassinato de George Floyd, nos EUA

5 jun 2020 - 13h12
(atualizado às 13h14)
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Em uma videoconferência com jornalistas, Michael Bradley, capitão do Toronto FC, equipe da Major League Soccer (MLS), somou a sua voz aos protestos contra o racismos catapultados após o assassinato de George Floyd, negro, imobilizado e asfixiado pelo joelho até a morte pelo policial Derek Chauvin, em Minneapolis, nos Estados Unidos.

Michael Bradley é o capital do Toronto FC (Foto: Vaughn Ridley/Getty Images)
Michael Bradley é o capital do Toronto FC (Foto: Vaughn Ridley/Getty Images)
Foto: Lance!

De acordo com o atleta, os brancos deveriam ser mais ativos para colaborar no combate às injustiças atreladas à cor da pele. Michael Bradley ainda se disse "horrorizado, chateado, enojado e envergonhado" pela realidade atual.

- Temos que encontrar maneiras reais de lidar com isso. O que estamos fazendo, como vivemos, não é suficiente. Todos temos que fazer mais, todos temos que nos educar mais, todos temos que enfrentar conversas mais difíceis. Todos, especialmente homens brancos e mulheres brancas, precisam ouvir. Deve-se fazer o possível para entender que existe uma perspectiva e um mundo totalmente diferentes dos que estão acostumados - disse, emendando:

- Passei os últimos dez dias olhando, ouvindo e nem sei por onde começar. Há muito a dizer. Estou horrorizado, chateado, enojado e envergonhado por vivermos em um mundo onde homens, mulheres e crianças negras temem por suas vidas diariamente.

Filho de Bob Bradley, ex-técnico da seleção local, Michael Bradley já jogou 151 jogos pela mesma seleção e é tido como uma figura influente no esporte de seu país.

- Eu tenho sentimentos fortes sobre isso. Não posso fingir saber tudo. Nunca vou conseguir entender o que realmente é para famílias negras, mas quero entender mais, preciso entender mais, preciso ouvir, preciso ler e preciso educar-me mais - finalizou o jogador de 32 anos.

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