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Campello comenta busca por técnico e vê cenário 'catastrófico' em caso de paralisação longa

Mandatário do Vasco explica se prefere um treinador estrangeiro ou brasileiro e comenta a situação atual das obras do novo centro de treinamento

27 mar 2020 - 13h35
(atualizado às 13h35)
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Sem treinador desde a saída de Abel Braga, o Vasco não tem pressa para encontrar um novo nome. Com a paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, o clube está em processo de análise do mercado. O presidente Alexandre Campello, em entrevista ao canal "Atenção, Vascaínos", falou sobre a procura que começará a fazer com José Luis Moreira, o vice-presidente de futebol. Os dois devem se reunir na próxima segunda-feira. Além disso, o dirigente admitiu que não há nenhum jogador com negociação em andamento e aguarda a definição do treinador para avançar em qualquer conversa.

Alexandre Campello fala sobre a procura por treinadores durante a pralisação dos campeonatos (Foto: Luiza Sá)
Alexandre Campello fala sobre a procura por treinadores durante a pralisação dos campeonatos (Foto: Luiza Sá)
Foto: Lance!

- Tem se especulado muito sobre treinador, se falado muita coisa, mas ainda não existe nada. Está no momento de começar a trabalhar isso. Acho que as conversas podem começar, com contrato com vigência a partir da apresentação dos atletas, é claro. Não adianta contratar treinador e começar a pagar dia 1º com o time em férias. A gente tem que entender a realidade do clube e as oportunidades de mercado. Acho que não tem essa coisa de ser estrangeiro ou brasileiro. Se vale a pena trazer um estrangeiro, não é porque um ou outro deram certo. A gente pode trazer alguém de fora e dar certo, como deu certo com o Jesus e o Sampaoli. Mas pode trazer e não dar - disse.

Campello comentou sobre a suspensão de todos os campeonatos no Brasil e no mundo. O mandatário mostrou entender a paralisação, mas projetou efeitos "catastróficos" dependendo do tempo que o período sem jogos pode levar.

- Foi decidido que os clubes vão dar férias aos atletas do dia 1º a 21 de abril, e durante esse período vamos discutir o que vai acontecer, mas tudo vai depender se a pandemia vai evoluir. Se a paralisação avançar por muito tempo, pode ser catastrófico, mas se voltarmos no fim de abril, os prejuízos não serão tão severos. Eu estou preocupado. Essa epidemia traz uma consequência econômica muito grande, mas nesse momento ainda não temos todos esses efeitos - afirmou.Um dos efeitos dessa paralisação pode ser a saída de patrocinadores dos clubes. A Azeite Royal, por exemplo, rescindiu os contratos com Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo e o Maracanã. Por enquanto, nenhuma outra empresa que apoia o Cruz-Maltino se manifestou neste sentido.

- Perdemos um dos nossos patrocinadores, essa saída, por si só, não chega a ter um impacto muito grande, mas é uma demonstração do ânimo do mercado. A televisão disse que não vai cancelar a parcela do Campeonato Carioca. Sobre a Copa do Brasil, a competição não deve ser afetada. O problema maior é o Brasileirão - comentou.

Mesmo com o período sem futebol e a maioria dos serviços parados, as obras no centro de treinamento do Vasco continuam. Campello falou sobre a situação atual da construção no terreno, que fica em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

- O trabalho do CT diminuiu, mas está seguindo. O mastro que seria colocado com a bandeira do Vasco seria inaugurado, mas por conta desse problema do vírus, tivemos que adiar. O aterro está quase acabando. O trabalho segue, pois está quase individualizado. Contratamos a Greenleaf para colocar o gramado. Eles começaram essa semana. Tínhamos algumas dúvidas, mas eles estão seguindo. Nossa ideia é treinar no novo CT já no final de junho ou julho. Estamos com a ideia de renegociar com o dono do CT do Almirante, até por causa da parada. A ideia é conversar com eles para fazermos a devolução do espaço. Ele já queria isso no final de 2019, mas a gente precisou. Esse trabalho já está sendo feito. Melhoramos muito a situação do CT, mas temos que devolver conforme a gente pegou. Vamos devolver e ter uma economia de 400 a 500 mil reais - completou.

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