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Campanha para manter o destaque do país na sinuca no circuito mundial

Confederação de Bilhar e Sinuca garante apoio para Igor Figueiredo, bicampeão mundial

16 set 2020 - 17h27
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Assim como todos os outros esportes, o Snooker - no Brasil popularmente conhecido como sinuca - foi bastante afetado pela pandemia do novo coronavírus. Principal representante brasileiro da modalidade, Igor Figueiredo, duas vezes campeão mundial e 14 vezes nacional, foi um dos mais impactados.

Igor Figueiredo e Pedro Rolim (Divulgação)
Igor Figueiredo e Pedro Rolim (Divulgação)
Foto: Lance!

Residindo na Inglaterra desde janeiro deste ano, o carioca de 42 anos planejava disputar as principais etapas do Circuito Profissional Mundial da temporada, direito que conquistou por ter vencido o Pan-Americano da modalidade no ano passado, nos Estados Unidos. Entretanto, devido a adiamentos e cancelamentos das etapas por conta da pandemia, Igor não conseguiu colocar em prática o que foi planejado para este ano. Com a crise sanitária mundial, as possibilidades de patrocínio, que já não eram tão férteis para um esporte ainda amador em seu país, foram cada vez mais diminuindo. Por isso, a Confederação Brasileira de Bilhar e Sinuca (CBBS) abraçou a causa do atleta para mantê-lo no circuito mundial, que retorna neste mês.

A aposta é nos bons resultados do atleta nas etapas até o final do ano, para que, com o dinheiro conquistado em premiações, ele possa se manter no circuito.

- Hoje o nosso foco principal é apoiar o melhor atleta da nossa história, que atualmente participa do circuito profissional da WPBSA. Os custos para se manter no exterior são muito elevados e as dificuldades de se conseguir patrocínio também são enormes, ainda mais em tempo de pandemia. A CBBS tem contribuído, dentro das suas possibilidades, com parte dos recursos, ajudando a mantê-lo no circuito profissional - explicou Pedro Rolim, presidente da confederação.

Fábrica de mesas de sinuca e parceira oficial da CBBS, a empresa Jocari doou uma mesa nacional oficial para Igor Figueiredo promover uma rifa para levantar recursos para sua manutenção no circuito. Os interessados em participar da rifa para concorrer à mesa oficial e apoiar o brasileiro na disputa do principal título de sinuca do mundo podem consultar o regulamento através do Instagram do atleta (@igorsnooker).

O presidente da CBBS também comentou sobre o planejamento para 2021. Apesar da incerteza em relação ao calendário, Rolim mostrou-se bastante otimista quanto às possibilidades de evolução do esporte no Brasil. Segundo ele, o principal objetivo da confederação no próximo ano é dar início ao desenvolvimento de atletas e iniciar um programa para a descoberta de potenciais talentos da modalidade.

- Temos conversado com as federações e posso assegurar que a CBBS terá grandes mudanças para 2021. Além de um calendário de competições bastante modificado e extenso, a CBBS está intermediando uma parceria com uma academia de snooker de renome internacional, com a qual faremos um trabalho importante no desenvolvimento da modalidade com treinamentos, intercâmbios e competições, principalmente para os jovens - afirmou.

Apesar da prática da sinuca ser bastante popular, as competições profissionais não possuem tanto holofote no Brasil. Ainda assim, o país possui honrarias internacionais. E vale lembrar que a modalidade é candidata a se tornar esporte olímpico em 2024.

- A cada dia que passa o snooker tem se popularizado mais em nosso país, mas as dimensões das mesas (3,82m x 2,10m), somadas aos altos custos dos aluguéis para espaços grandes, dificultam a instalação de um maior número de mesas. Entretanto, com todas as nossas dificuldades, o Brasil estará presente no próximo Pan americano com uma delegação de 16 atletas, muitos com condições de trazer, mais uma vez, o título para o Brasil - destacou Rolim.

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