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Cabocão entra em ação no UFC Raleigh e diz: 'Quero ser o próximo brasileiro campeão'

Após vencer em sua última luta, Felipe Cabocão volta a entrar em ação neste sábado (25), no UFC Raleigh, e já projeta seus passos rumo ao título de sua categoria; confira

24 jan 2020 - 10h11
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Por Mateus Machado

Felipe Cabocão enfrenta o americano Montel Jackson no card do UFC Raleigh (Foto: Reprodução)
Felipe Cabocão enfrenta o americano Montel Jackson no card do UFC Raleigh (Foto: Reprodução)
Foto: Lance!

Após conseguir sua primeira vitória no Ultimate, em julho do ano passado, quando derrotou Domingo Pilarte por decisão dividida, Felipe "Cabocão" não quer parar por aí. Após um longo período de preparação, o brasileiro está pronto para entrar em ação no card do UFC Raleigh, marcado para o próximo sábado (25), diante de Montel Jackson.

Com apenas uma derrota em seu cartel - justamente quando fez sua estreia pelo UFC - e outras nove vitórias conquistadas, o lutador de 25 anos quer a todo custo embalar na categoria peso-galo, que tem como atual campeão o americano Henry Cejudo. O sonho do lutador do Amapá, logicamente é se tornar o novo detentor do título, mas para isso, o casca-grossa quer traçar seus passos com cautela até chegar ao seu grande objetivo.

- Eu quero fazer passo a passo no UFC, com calma, investir nos meus treinos para terminar o ano no Top 15, para em 2021 subir mais ainda, visando a tão sonhada disputa de cinturão. Meus planos são grandiosos e quero ser o próximo brasileiro campeão peso-galo do UFC - projetou o lutador, em entrevista à TATAME.

Confira o bate-papo com Felipe Cabocão na íntegra:

- Preparação para duelo contra Montel Jackson

Minha preparação para essa contra contra o Montel Jackson foi muito intensa, por ser um cara canhoto, então o jogo fica diferente em relação a um destro. Como sou ambidestro, vou procurar jogar bem nas duas bases, trocar as bases, para tentar confundir ele na parte em pé. Procurei me aperfeiçoar mais ainda na parte de stike, por ser um wrestler que se encontrou no jogo de trocação. Então, vai ser uma luta muito boa, bem disputada, mas que eu vou buscar estar um passo à frente sempre.

- Planejamento para emplacar sequência positiva no UFC

A minha primeira luta eu peguei em cima da hora, onde eu entrei mais para mostrar trabalho. Na segunda luta, eu consegui fazer uma preparação melhor, mas foi a luta em que eu voltei ao peso-galo e eu não sabia como iria responder a isso, mas respondi muito bem. Agora, estamos planejando conseguir uma sequência de vitórias, passo a passo, ganhando lutas e subindo no ranking, para, até o final do ano, estar no Top 15 ou Top 10. É a primeira vez que eu começo um ano já lutando, então estou muito esperançoso para 2020.

- Jiu-Jitsu como fator importante para ter vantagem na luta

Eu acredito que, por eu ser faixa-preta, é uma vantagem na luta, e por eu ter a faixa-marrom de Judô, eu consigo impor quedas que ninguém espera, ou seja, se ele quiser clinchar ou encurtar a distância comigo, eu vou conseguir aplicar minhas quedas de Judô e Wrestling, que eu tenho treinado bastante, e também trabalhar o Jiu-Jitsu. Como ele tem os braços longos, uma envergadura muito grande para a categoria, apesar de não ser alto, mas 1,91 de envergadura, isso são coisas que facilitam uma chave de braço, triângulo, kimura. Eu tenho trabalhado muito essas posições e pegada de costas para poder surpreender na hora da luta.

- Passada a estreia e a primeira vitória, pretende mostrar mais das suas armas agora?

Passou o nervosismo da estreia, já consegui minha primeira vitória, então agora é a hora de eu conseguir mostrar meu jogo versátil de trocação, soltar golpes rodados, diferentes, que é o que o UFC gosta e busca nos lutadores. A nova geração está chegando para inovar, para ser uma geração que leve de novo o brilho nos olhos dos brasileiros para assistir às lutas, então a minha missão é essa, trazer muita emoção e orgulho para o nosso país dentro da organização.

- Período no Jungle Fight e cinturão conquistado

O Jungle Fight foi um evento que eu tenho uma gratidão imensa. Foi um dos melhores momentos da minha vida. Eu vim do Amapá e o meu sonho era fazer parte do Jungle e eu consegui chegar lá. Eu mudei minhas metas, fui evoluindo na organização, vencendo minhas lutas e não demorei muito para me tornar campeão. Quando eu vi aquele cinturão em mim, vi que poderia chegar ainda mais longe e passei a me dedicar ainda mais. Tenho excelentes lembranças do Jungle, sou muito próximo ao Wallid Ismail e guardo a organização com muito carinho. É um evento que manda muitos atletas para o UFC e está marcado na história.

- Planejamentos para o ano de 2020

Nesse ano de 2020 eu quero ser funcionário do UFC (risos), quero fazer o máximo de lutas. Acredito que quatro lutas seja uma quantidade boa, que não vai me prejudicar muito, porque eu tenho uma perda de peso bem grande. Sou um peso galo que, em off, pesa 76kg, então eu vou ter que manter o peso mais baixo para lutar mais vezes este ano. Eu quero fazer passo a passo no UFC, com calma, investir nos meus treinos para terminar o ano no Top 15, para em 2021 subir mais ainda, visando a tão sonhada disputa de cinturão. Meus planos são grandiosos para ser o próximo brasileiro campeão peso-galo do UFC.

CARD COMPLETO:

UFC Raleigh

Sábado, 25 de janeiro de 2020

Carolina do Norte, nos Estados Unidos

Card principal

Peso-pesado: Curtis Blaydes x Junior Cigano

Peso-meio-médio: Rafael dos Anjos x Michael Chiesa

Peso-pena: Arnold Allen x Nik Lentz

Peso-mosca: Jordan Espinosa x Alex Perez

Peso-palha: Hannah Cifers x Angela Hill

Peso-meio-pesado: Jamahal Hill x Darko Stosic

Card preliminar

Peso-mosca: Justine Kish x Lucie Pudilova

Peso-médio: Bevon Lewis x Dequan Townsend

Peso-galo: Montel Jackson x Felipe Cabocão

Peso-galo: Sara McMann x Lina Lansberg

Peso-galo: Brett Johns x Tony Gravely

Peso-pena: Herbert Burns x Nate Landwehr

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