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Brasileiros vencem três de quatro regatas na abertura da SSL Finals

Após adiamento do início das disputas em Nassau, nas Bahamas, Brasil conta com vitórias de três duplas. Robert Scheidt e Maguila são destaque, ao terminarem o dia na liderança

5 dez 2018 - 19h15
(atualizado às 22h42)
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A elite da vela mundial reunida em Nassau, nas Bahamas, viu as condições de vento melhorarem nesta quarta-feira para o início da Star Sailors League Finals, competição que distribui ao todo R$ 765 mil, a maior premiação da vela mundial, após o adiamento das disputas por falta de ventos na terça-feira. De quatro regatas, três tiveram vencedores brasileiros.

Robert Scheidt e Maguila foram a dupla brasileira mais eficiente no primeiro dia (Foto: Gilles Morelle/SSL)
Robert Scheidt e Maguila foram a dupla brasileira mais eficiente no primeiro dia (Foto: Gilles Morelle/SSL)
Foto: Lance!

O bicampeão olímpico Robert Scheidt e seu proeiro Henry Boenig, o Maguila, lideraram o primeiro dia. A dupla, que conquistou o bronze no "Grand Slam" da vela em 2016 e a prata no ano passado, largou na frente com uma vitória, descartou uma 17ª colocação e somou uma terceira e uma segunda posição na sequência. Foram apenas seis pontos perdidos.

- A primeira regata foi muito boa, mas não fizemos as escolhas melhores na segunda. Foi um dia cansativo, com quatro provas e condições difíceis no final. Mas as dificuldades nos fazem aperfeiçoar a velejada - disse Scheidt.

O domínio brazuca prosseguiu, e Lars Grael, ao lado de Samuel Gonçalves, triunfou na segunda prova. Eles estão em oitavo lugar, com 24 pontos perdidos. Depois, os americanos Mark Mendelblatt e Brian Fatih (USA), atuais campeões da SSL Finals e vice-líderes no geral até o momento, encerraram a terceira regata no topo.

Devido à necessidade de acelerar a competição, houve uma quarta disputa. Bruno Prada e o cubano naturalizado americano Augie Diaz levaram a melhor, em meio à forte chuva que caiu no fim da tarde, acompanhada de ventos fortes. A dupla aparece em quarto (15 pp).

Atual campeão mundial de Star, Jorge Zarif ocupa a sétima colocação, ao lado de Pedro Trouche (24 pp).

O programa da fase de classificação, em que as 25 duplas velejam juntas, prevê 11 regatas, que terão de ser distribuídas em apenas três dias, em vez de quatro, após o adiamento.

A intenção da Comissão de Regatas, se o vento permitir, é organizar quatro provas hoje e mais três amanhã, quando serão definidas as dez parcerias classificadas para as eliminatórias, no sábado, com quartas de final, semifinal e final.

Conhecida como uma das melhores cidades do mundo para se velejar, Nassau surpreendeu os atletas da SSL Finals. Na terça-feira, além da intensidade fraca dos ventos, sem ultrapassar 4 nós (7 km/h), eles dificultaram as velejadas devido à falta de direção definida.

Já nesta quarta, foram registradas rajadas de 25 nós, com chuva. Uma combinação que causou dor de cabeça para quem estava no mar, como o neozelandês Hamish Pepper, que teve o mastro do barco quebrado.

- A vela é um esporte que depende da meteorologia e até os lugares onde o vento é mais constante, como as Bahamas, estão sujeitos a mudanças. A partir de agora as regatas vão exigir mais fisicamente porque teremos de correr até quatro por dia - lembrou Scheidt.

De quinta-feira até sábado, a previsão indica que haverá bons ventos na capital das Bahamas. As regatas estão marcadas para 14h (de Brasília), ao vivo pelo site: finals.starsailors.com

* O repórter viaja a convite da Star Sailors League

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