Bittencourt adota tom moderado sobre Diniz e nega ofertas por Pedro
Diferente do vice Celso Barros, no início da semana, Presidente tricolor evitou chamar a atenção do treinador publicamente sobre resultados e comentou situação de Pedro
O presidente do Flu, Mário Bittencourt, adotou um tom mais moderado em relação às críticas ao treinador Fernando Diniz, nesta sexta-feira, em coletiva, nas Laranjeiras. Diferente do vice-presidente geral, Celso Barros, no início da semana, que cobrou resultados de forma mais incisiva, Bittencourt evitou chamar a atenção do técnico publicamente, apesar de admitir a insatisfação com a situação do Tricolor na tabela do Brasileirão. O time está fora do Z-4 por apenas um ponto e tem a chance de se recuperar, com dois jogos em casa, contra CSA e Avaí.
- Os resultados, matematicamente, não são bons. O treinador segue fazendo o seu trabalho. O ambiente segue maravilhoso. Todo profissional do Fluminense, de qualquer área, estará sempre sob avaliação constante. Preocupado eu também estou muito. Honestamente. Todos estamos. Eu disse há 15 dias que ele era treinador, e continua sendo. Eu não discuto trabalho dessa forma no futebol nem na minha empresa. Acho que o profissional tem de ter liberdade de trabalhar e a confiança das pessoas que estão acima dele. Hoje ele tem a confiança - disse Bittencourt.
O presidente tricolor admitiu diferenças de estilo de gestão com o vice, mas negou que o departamento de futebol esteja fora de sintonia sobre a questão
- Nós dois somos sinceros. Somos transparentes. Temos uma gestão transparente. Eu também cobro. Cada um tem a sua forma de exercer sua liderança, sua cobrança. Não tem que ser transformado em um complicador. É a avaliação de todo mundo. Diniz é treinador do Fluminense e temos critérios para avaliar. Não tem mais por que falar desse assunto - completou
Sondagens por Pedro
Outro tema abordado por Mário Bittencourt foi a situação do atacante Pedro. O presidente negou a ter recebido propostas oficiais, mas confirmou que há sondagens, sem citar nomes de interessados.
- Não chegou nenhuma proposta por nenhum jogador e nenhuma oficial pelo Pedro. O que a gente ouve, como sempre, é situação de clube A e clube B estão interessados. Confesso a você que dos seis ou sete clubes que se falaram até agora eu tive sondagem de dois. Os outros cinco, comigo e com o Celso, não teve contato. Não posso falar os nomes. Não foram propostas. Perguntaram se a gente tinha interesse em negociar e se tinha valor mínimo. E, sendo transparente, eu disse a eles que todo e qualquer jogador que tenha possibilidade de fazer uma venda dentro do que achamos fundamental do ponto de vista financeiro, iria avaliar. Mas as propostas não chegaram.
Bittencourt crê que a lesão do jogador na coxa direita não vai prejudicar eventuais negociações.
- A lesão é muscular e acho, sinceramente, que não interfere. Qualquer médico do mundo sabe que em 15 dias ele volta a jogar. Isso não interfere, acredito, em eventual venda dele agora ou em dezembro.
Apelo à torcida
Sobre o jogo de domingo, contra o CSA, pela 15ª rodada do Brasileirão, o presidente fez um apelo pela presença do torcedor, no Maracanã e anunciou uma promoção. Sob pressão, o time precisa dos três pontos para sair da posição incômoda na tabela.
- Temos mais de 10 mil ingressos vendidos ao jogo contra o CSA. Quero lançar um desafio ao nosso torcedor. O time precisa sempre, mas neste momento precisa bastante de apoio e de incentivo. Conversando com minha equipe criei uma ideia de que se ultrapassar os 20 mil pagantes no domingo faremos uma promoção ainda maior no jogo contra o Avaí. A gente faria ingresso na Sul a R$ 40 e toda a Leste em cima e em baixo a R$ 10. Lá são mais ou menos 11 mil ingressos. Queria lançar isso para que a gente tenha o estádio cheio.
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