ATUAÇÕES: Everton tem estreia discreta e Nenê 'incendeia' o time

Ceará e São Paulo não saíram de um fraco empate por 0 a 0 no Castelão, em duelo válido pela segunda rodada do Brasileirão. Pelo Tricolor paulista, Everton, que chegou nesta semana e já estreou, teve atuação apenas discreta. Cueva e Nenê, que entrou na segunda etapa, foram os que mais tentaram pelo time visitante. Vejas as notas do LANCE! (por Ana Canhedo)

Sidão - 6,5 - Pouco exigido durante todo o jogo. Quando teve de tocar na bola, o fez sem grandes problemas. Boa defesa no fim do jogo

Éder Militão - 6,5 - Um dos melhores do time. Assim como Cueva, embora tenha errado em alguns lances, tentou buscar alternativas do meio para frente.

Rodrigo Caio - 6,0 - Atuação discreta do zagueiro. Bem posicionado, não enfrentou problemas diante de um ataque desorganizado do Ceará.

Arboleda - 6,5 - Foi muito bem na defesa: mobilidade e agilidade para fazer bons cortes, além de bom posicionamento e facilidade no jogo aéreo. Importante.

Edimar - 5,0 - Mostrou pouco ao tentar ajudar o time no campo de ataque. Atrás, não comprometeu e se posicionou bem, mas recebeu amarelo por falta dura.

Hudson - 6,0 - Evitou o gol do Ceará ao tirar a bola na risca da linha de fundo, em lance importante. No mais, foi discreto, sem comprometer.

Petros - 5,0 - Não teve participação consistente no ataque, a não ser em bom lançamento para Cueva. Do meio para trás, vacilou em alguns lances.

Liziero - 5,0 - Muito abaixo do esperado. Errou passes e toques simples e não conseguiu dar ritmo ao meio-campo do São Paulo. Saiu no intervalo.

Cueva - 6,5 - Foi quem mais tentou e buscou algo diferente no campo de ataque. O problema é que foi mal na execução da maioria das jogadas.

Everton - 5,5 - No primeiro tempo, apareceu uma vez e foi dono do lance mais perigoso do Tricolor. No mais, não apareceu no jogo.

Tréllez - 5,0 - Tentou se movimentar para receber a bola e participar mais do jogo, mas não teve sucesso e foi muito discreto. Acabou substituído no intervalo.

Nenê - 6,5 - Chutou a gol e deu mais consistência ao meio-campo do São Paulo. Sempre que teve a bola nos pés, tentou a conclusão ou o último passe.

Régis - 5,5 - Entrou no intervalo e não fez o suficiente para ajudar o time a construir mais no campo de ataque. Boa chance no fim.

Valdívia - 5,5 - Entrou no segundo tempo e escorregou em alguns lances, prejudicando o próprio rendimento. Tentou buscar o jogo, mas não achou soluções.

Diego Aguirre - 4,5 - São Paulo se mostrou um pouco perdido taticamente em vários momentos do jogo. Peças escolhidas para o ataque não corresponderam.

CEARÁ - Embora tenha sido escalado por Marcelo Chamusca com três zagueiros, o Ceará armou uma linha de cinco para se defender das investidas do São Paulo. Com seus jogadores bem postados atrás, a equipe dificultou a vida do Tricolor e impediu a criação de lances perigos - a exceção de jogada entre Cueva e Everton no primeiro tempo. Se na defesa o time se comportou bem, no ataque a postura foi diferente. Em vários momentos o Ceará teve a possibilidade de sair rápido no contra-ataque e até conseguiu chegar ao campo de defesa do rival, mas se complicou no chamado último passe e mostrou desorganização ofensiva. Fosse um pouco mais organizado na construção e conclusão das jogadas, teria incomodado mais.