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Atlético-PR chega à África com a Escola Furacão no Quênia

Desde julho, está em atividade a Escola Furacão, que fica no vilarejo de Mugae, próximo à cidade de Meru, na "Escola Primária Sustentável" em parceria do Rubro-Negro e da FUNCAP

10 ago 2017 - 18h27
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O Atlético-PR é o primeiro clube do Brasil com uma escola de futebol na África. Desde o dia 21 de julho, está em atividade a Escola Furacão no Quênia. Ela fica no vilarejo de Mugae, próximo à cidade de Meru, na "Escola Primária Sustentável" mantida pela ONG Endeleza. A ONG é parceria do Rubro-Negro e da FUNCAP neste projeto.

Enviados do clube foram até o Quênia e levaram kits com uniformes e materiais de treinamento (Foto: Divulgação)
Enviados do clube foram até o Quênia e levaram kits com uniformes e materiais de treinamento (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

Representantes do clube foram até o Quênia no último mês e levaram os kits com uniformes, chuteiras, bolas e materiais de treinamento. Integraram o grupo o coordenador da Escola Furacão, Christian Korgut, o segundo secretário do Conselho Deliberativo, Roberto Bonnet, e a conselheira Cláudia Sovierzoski.

- Quando nós chegamos em Meru, fomos recebidos por 235 crianças. Poucas vezes eu me senti tão emocionado. A alegria e a receptividade foram magníficas. Fizemos uma cerimônia de inauguração muito bonita, com a comunidade, os pais e os professores - conta Bonnet.

Foram distribuídos 50 kits com uniformes, 20 bolas, materiais de apoio para os treinamentos e 35 chuteiras, arrecadadas através da campanha "Furacão Solidário", em parceria com a Samaritan's Feet Brasil.

- A satisfação das crianças foi enorme. Elas apalpavam as chuteiras para ver se era algo verdadeiro, pois nunca tinham visto uma - relatou Bonnet, que também distribuiu chocolates e doces.

Para Christian Korgut, a inauguração também foi uma oportunidade para divulgar a marca do clube.

- Foi muito gratificante levar o Atlético Paranaense a um continente diferente, a outra cultura. Voltamos com a certeza de que aquelas crianças nunca mais vão esquecer aquele momento e possivelmente já têm um clube no coração deles" - ressaltou Korgut.

- Fizemos atividades para que continuassem com a alegria de jogar futebol, mas que também aprimorassem agilidade, habilidade, tempo de reação e tomada de decisões - completou.

A conselheira Cláudia Sovierzoski ficou impressionada com a recepção e o impacto do projeto da Escola Furacão.

- Foi uma viagem indescritível. Fomos recebidos com uma alegria geral. Mesmo com uma estrutura muito precária, eles são muito alegres. Mostrei a eles no meu celular imagens de jogos e do estádio, e eles ficaram encantados. Já são atleticanos de coração - disse Sovierzoski.

Para Roberto Bonnet, a primeira Escola Furacão na África abre caminhos para outras unidades no continente.

- É uma forma de internacionalizarmos a marca do Atlético Paranaense e da FUNCAP. E já estamos com a oportunidade de abrir outros polos, no próprio Quênia, na Tanzânia e em Uganda, que já estão interessados na abertura de novas Escolas Furacão - concluiu.

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