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Atlético Nacional se nega a negociar destaque com Palmeiras

Clubes divergem sobre a obrigatoriedade de compra do Verdão de 30% dos direitos econômicos de Borja, e por isso colombianos não querem falar sobre Muñoz no Verdão

14 fev 2020 - 13h37
(atualizado às 13h50)
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Daniel Muñoz é desejado pelo Palmeiras, mas o Atlético deseja mantê-lo (Foto: Divulgação/Atl. Nacional)
Daniel Muñoz é desejado pelo Palmeiras, mas o Atlético deseja mantê-lo (Foto: Divulgação/Atl. Nacional)
Foto: LANCE!

Juan David Pérez, presidente do Atlético Nacional, disse que não há negociação com o Palmeiras para vender Daniel Muñoz. O diretor de futebol Anderson Barros foi a Medellín na quarta, mas não conseguiu avançar as tratativas. O impasse entre os clubes na Fifa por Borja é o motivo que dificulta a transação.

"Não há nada (com o Palmeiras por Muñoz). Aqui se diz que não se capa um cachorro duas vezes", afirmou Juan David Pérez, em entrevista ao programa Zona Libre de Humo. O ditado significa algo como: não se repete um erro duas vezes.

"(A discussão sobre Borja) É uma situação que vem desde o segundo semestre do ano passado. Houve o vencimento de uma soma adicional por Miguel Ángel Borja, cobramos a parte do Nacional no mês de agosto, e após a negativa de pagamento fomos à Fifa. Está nela o caso", acrescentou.

O impasse é: por contrato, o Palmeiras deveria depositar 3 milhões de dólares (na época R$ 11 milhões) ao clube colombiano, caso não negociasse Borja até agosto de 2019, exatos dois anos e meio após a compra, em 2017. O Verdão, ao trazê-lo, já havia adquirido 70% por US$ 10,5 milhões (R$ 32,5 milhões na época).

O Atlético tinha a opção de ficar com esses direitos econômicos restantes, mas informou oficialmente que gostaria de receber os US$ 3 milhões. Segundo o Palmeiras, porém, o contrato não diz que esse pagamento deveria ocorrer imediatamente e afirma ter feito um acordo verbal para repassar o valor no momento da venda. Diante do impasse, o Nacional levou o caso à Fifa.

No momento, Borja está emprestado ao Junior Barranquilla, também da Colômbia, até o fim de 2020. O clube será obrigado a comprar 50% dos direitos de Borja por 4,3 milhões de dólares (R$ 17,5 milhões na conversão da época) se atuar em 73% dos jogos ou fizer 23 gols.

Anderson Barros teve um reunião pessoalmente com a diretoria do Atlético Nacional, acompanhado do advogado do clube Leonardo Holanda. Após o encontro, a avaliação já era de um negócio complicado. Muñoz, de 23 anos de idade, é um dos destaques da equipe colombiana.

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