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Associação defende farmácia acusada por Bellucci após caso de doping

Estudo da Anfarmag aponta baixa incidência de diuréticos em prescrições médicas em serviços de manipulação. O tenista alegou contaminação cruzada em suplementos

8 jan 2018 - 19h26
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A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) apresentou um estudo para contestar a acusação do tenista Thomaz Bellucci de contaminação cruzada à farmácia de manipulação Body Lab, responsável pelos suplementos usados pelo atleta.

Bellucci tem versão de doping contestada por farmácia (Foto: Divulgação)
Bellucci tem versão de doping contestada por farmácia (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!

Ele anunciou na última semana que foi flagrado em exame antidoping com o diurético hidroclorotiazida, e foi punido com suspensão de cinco meses, em decisão retroativa ao início de setembro. A farmácia afirma que não cometeu erros.O estudo da associação, feito em 2010, aponta baixa incidência de diuréticos em prescrições médicas em farmácias de manipulação.

"O processo de manipulação é seguro e não permite a contaminação. Mas vamos extrapolar: admitindo que houvesse eventual equívoco no processo que levasse à contaminação acidental com diurético, necessariamente haveria também a presença de outros fármacos combinados com as substâncias, uma vez que elas estão sempre em associação nos medicamentos manipulados. Além disso, a distribuição desse diurético não seria uniforme entre supostas cápsulas contaminadas. Isso pode ser rastreado e precisa ser levado em conta", afirmou Ademir Valério, presidente do Conselho de administração da Anfarmag.

Bellucci está liberado para voltar às quadras a partir de fevereiro. Ele notificado do doping no dia 18 de setembro, quando estava na China, se preparando para o ATP de Shenzen.

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