Jornal espanhol conta a história do surpreendente Atlanta United
'As' relembra como foi a criação do clube e os investimentos do dono da equipe que conquistou a MLS com apenas dois anos de existência e fez história
Poucas vezes aconteceu na história do esporte, que uma equipe com tão pouco tempo de história, conquistar o seu primeiro título na elite. Foi o que aconteceu com o Atlanta United, fundado em 2017 e que no domingo se sagrou campeão da MLS, diante de 73.019 pessoas, o recorde de uma partida de futebol profissional nos Estados Unidos.
No ano de 2009, o proprietário do Atlanta Falcons, da NFL, Arthur Blank, propôs a MLS uma ampliação das equipes, que incluía uma clube da cidade de Georgia. A MLS estuou a petição, mas concluiu que a proposta de Blank não tinha os fundos nem as infraestruturas suficientes parar criar uma equipe de futebol em Atlanta.
Blank, entusiasmado com a ideia de criar um clube de futebol, em uma das cidades que mais tem imigrantes nos Estados Unidos, decidiu, então, vencer o Atlanta Trashers, uma equipe de hóquei no gelo, em 2011 e, desde então, passou a investir no projeto do United e na criação de um estádio de elite. Assim nasceu o Mercedes-Benz Stadium, uma das intalações esportivas mais luxuosas do planeta neste ano.
Na parte desportivo, Blank apostou em um treinador de fama internacional para liderar o projeto e prometeu, ao treinador Tata Martino, o maior salário de um técnico na MLS (cerca de seis milhões de euros: R$ 26,5 milhões) e um elenco jovem. Os torcedores teriam voz para palpitar nas contratações e nos jogadores que subiriam de categoria, pelo site oficial do clube.
No total, em dois anos, foram gatos 30 milhões de euros em jogadores, incluindo Ezequiel Barco, um meia argentino de 18 anos, vindo do Independiente e que custou 12,3 milhões de euros (R$ 54 milhões). Blank segue reinando na MLS, e com a possível saída de Tata Martino para a seleção mexicana, já inciou contatos com Jorge Sampaoli.
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