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Apresentações de Erick e Luanderson no Náutico são marcadas pelo sentimento

Enquanto atacante ressaltou desejo constante de retornar ao clube que o revelou, meio-campista se emociona ao falar sobre sua história de vida

16 jan 2020 - 12h26
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Além das apresentações oficiais do goleiro Marcão, do zagueiro Rafael Dumas e do atacante Paiva, o Náutico promoveu nessa semana as entrevistas coletivas onde foram introduzidos o meio-campista Luanderson e o atacante Erick.E as palavras dos dois nomes em especial logo no primeiro contato vieram carregadas de sentimento que chamaram a atenção no sentido de identificação com o Timbu bem como enxergar, no Náutico, a possibilidade de escrever a história em um clube que vem de um título do Brasileiro na Série C.

Erick apresentado no Náutico
Erick apresentado no Náutico
Foto: Léo Lemos/CNC / Lance!

No caso de Erick, ele ressaltou como o período pós-negociação após surgir bem no clube rumo a Portugal acabou sendo um tanto quanto frustrante. Todavia, que também serviu para que ele buscasse novos ares e a sensação de estar voltando pra sua casa:

- Depois da minha venda, acabei não tendo muitas oportunidades na equipe principal do Braga e acabei jogando no time B lá. Depois fui para o Vitória, quando consegui uma sequência jogando a Série A, acho que fiz um bom campeonato depois da Copa do Mundo. A gente acabou sendo rebaixado, as coisas não aconteceram como eu planejei, voltei pra Portugal e, no Gil Vicente, aconteceu a mesma coisa, não tive sequência, jogava pouco e um jogador quando não tem sequência não rende o que se espera dele. Mas agora é bola pra frente, passou, estou muito feliz de estar voltando para a minha casa, um lugar que eu fui muito feliz. Foi uma negociação difícil, mas que eu nunca deixei de acreditar, queria voltar de todo jeito e graças a Deus estou aqui de volta.

Para um Luanderson que chegou inclusive a chorar durante entrevista, o período que chegou a ficar dois anos sem atuar por qualquer equipe e a posterior reviravolta na carreira que o leva a atuar pela primeira vez em um time profissional de seu estado natal mostram a necessidade de seguir acreditando no sonho:

- O ano de 2019 foi muito especial para mim. Quero agradecer a diretoria do Náutico e a comissão técnica pela confiança que está me dando em poder vir para jogar no meu estado e defender essa nação que é o Timbu. Sempre acompanhei, sempre gostei do Náutico desde criança, quando comecei a jogar futebol. Fico feliz e emocionado de jogar no meu estado e em um time de massa. Há três anos eu pensava que não ia jogar, mas tive uma oportunidade no Marcílio Dias-SC, quando mudou a minha vida e a vida da minha família. Eu só tenho a agradecer pela oportunidade e podem ter certeza que cada bola para mim vai ser como um prato de comida porque eu sei que minha vida depende disso.

- Eu comecei aos nove anos no Vitória e aos 18 tive a oportunidade de subir para o time profissional e ter sequência. Naquela época, eu não tinha pessoas boas ao meu lado. Quando você está na fase boa, tem vários amigos, o tempo foi passando e eu percebi que não tinha tantos amigos e que para eu chegar onde eu queria, precisava mudar para melhor. Foi aí que eu conheci uma pessoa muito especial que é a minha esposa, onde eu tive que crescer na vida. Logo depois, veio um filho para mim e eu tinha que focar para ter as minhas coisas e dar tudo de bom para eles. Tudo o que eu não tive. Depois de nove anos, veio a minha outra filha, que tem dois anos, e agora foi que mudou tudo de vez. Eu tive uma recaída na minha carreira e ela veio para me levantar e me ajudar a retomar a minha jornada. Eu só agradeço a ela por ter aparecido na minha vida - acrescentou Luanderson.

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