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LANCE!

Apostas mal-sucedidas e evolução tardia: o último Vasco de Valentim

Antes de ser comunicado da decisão, treinador escalou ataque jovem, sem centroavante, mas foi somente quando Maxi López entrou Diego Alves sofreu mais perigo

21 abr 2019 - 19h46
(atualizado às 19h46)
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A missão já era espinhosa. Lutar contra um placar de 2 a 0 aplicado pelo maior rival, de time mais qualificado. Para tal, Alberto Valentim, ainda no comando do Vasco, apostou alto: optou por manter o time sem centroavante e escalou jovens na criação e no ataque, inclusive com Lucas Santos fazendo apenas a segunda partida como titular. A tentativa se mostrou frustrada pela evolução, mesmo que sem gol, da equipe com Maxi López a partir do segundo tempo.

Falha no plano A

Lucas Santos atuou na ponta esquerda (Foto: Marcello Dias/Eleven)

Alberto Valentim apostou alto já para o início do jogo e manteve a equipe sem centroavante. Talvez tentando surpreender o rival, já em vantagem, com a velocidade dos escolhidos para a criação e para o ataque. Os números da primeira etapa até foram parelhos com o do Flamengo, mas a dificuldade técnica, na comparação com o adversário, ficou latente. E o gol sofrido piorou a situação.

Plano B insuficiente

Maxi chegou perto de empatar o jogo (Foto: Nayra Halm/Fotoarena)

Maxi López voltou do intervalo no lugar de Lucas Santos e, em cinco minutos na grande área, mostrou utilidade.No primeiro lance, desviou de letra um cruzamento, obrigando Diego Alves a fazer grande defesa. No segundo, fez o pivô para Yago Pikachu, que chutou para fora. Mas não bastou.

Planos C e D

Ribamar voltou a ser utilizado (Foto: ELDIO SUZANO/PHOTOPRESS)

Com 15 minutos do segundo tempo, Valentim pôs Bruno César na vaga de Cáceres (Pikachu passou a ser lateral-direito). O ex-jogador do Sporting foi quem cruzou para Maxi López, que só não empatou o duelo porque Diego Alves fez grande defesa. O argentino era a referência. Até Ribamar entrou no time, mas na vaga de Yan Sasse.

O problema

A defesa cruz-maltina sofreu (Foto: Nayra Halm/Fotoarena)

Os cruzamentos à área defensiva foram problemas para o Vasco desde os primeiros jogos do ano. Mesmo na melhor fase, a maioria dos poucos gols sofridos foram desta forma, com a bola rolando ou parada. E a deficiência apareceu no jogo derradeiro no feito de Willian Arão.

A tentativa

Danilo quase marcou, de falta (Foto: Andre Melo Andrade/AM Press)

Mas a mesma bola aérea também deu alegrias ao Vasco no ano. Neste domingo, Danilo Barcelos mandou uma cobrança de falta no travessão. E, com Maxi López em campo, a tentativa foi mais útil. O time se aproximou do gol assim.

O Vasco sucumbiu diante da superioridade técnica do Flamengo (Alexandre Vidal / Flamengo)
O Vasco sucumbiu diante da superioridade técnica do Flamengo (Alexandre Vidal / Flamengo)
Foto: Lance!
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