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Após oscilação e desfalques, Santos mostra força do grupo em decisão

Depois de ficar três jogos sem vencer e perder jogadores para seleções nacionais, Peixe mostrou reação no mata-mata do Paulistão e deve ir fortalecido para a semifinal

28 mar 2019 - 06h03
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O Santos chegou para o confronto de ida das quartas de final do Paulistão com uma sequência de três jogos sem vencer, entre eles uma goleada por 4 a 0 para o Botafogo-SP, que brigava para não ser rebaixado. Após duas partidas consistentes e sem levar gols contra o Red Bull, garantiu vaga na semifinal do estadual e, principalmente, mostrou força e poder de reação nas decisões, algo que pode ser trunfo do técnico Jorge Sampaoli para esta reta final.

Grupo mostrou poder de reação após passar pela pior fase na temporada (Foto: Erik Teixeira/Raw Image)
Grupo mostrou poder de reação após passar pela pior fase na temporada (Foto: Erik Teixeira/Raw Image)
Foto: Lance!

Não é novidade que o grupo de jogadores santistas assimilou rapidamente os conceitos do treinador argentino. Em pouco tempo de trabalho, mesmo sem os reforços necessários, o time respondeu dentro de campo e se tornou uma das maiores sensações do futebol brasileiro neste início de temporada. Mas em determinado momento o rendimento do time começou a cair, justamente às vésperas da fase decisiva do Paulistão.Além da oscilação, das derrotas e do atraso salarial, o elenco ficou desfalcado de três importantes jogadores: Derlis González, Cueva e Soteldo. Todos por conta de convocações para suas respectivas seleções. No entanto, dentro de campo, a reação foi como se nada disso tivesse acontecido.

- Derlis, Cueva e Soteldo são jogadores muito importantes para a equipe, como somos todos nós, mas a decisão fica com a comissão técnica sobre quem deve jogar. O importante é que quando eles não estiveram, o Santos mostrou uma boa atuação, com pessoas que estão capacitadas para fazer o melhor para o Santos e foi isso o que aconteceu nos últimos jogos que fomos bem - avaliou o zagueiro Felipe Aguilar, em coletiva na última quarta-feira.

O depoimento do colombiano não desmerece os companheiros, apenas exalta o grupo, que conseguiu superar as ausências em um momento crítico da temporada e mostrar caminhos para que episódios parecidos possam ser tratados da mesma forma, com o Santos forte independentemente de nomes, o que parece ter sido o objetivo de Sampaoli desde o início do trabalho.

Para a semifinal, o comandante pode não contar com Gustavo Henrique e com Eduardo Sasha, que sentiram lesão na coxa na última terça-feira, e ainda dependem de exames nesta quinta-feira para saber se terão condições de jogo. O zagueiro virou titular absoluto do Peixe, enquanto o atacante tem ganhado espaço nos últimos jogos, criando nova alternativa para a comissão técnica.

Para Felipe Aguilar, que deve ter Luiz Felipe como companheiro de zaga, pouca coisa muda sem Gustavo Henrique, apenas o lado em que ele se posiciona na defesa, já que o fortalecimento do grupo acaba sendo o mais importante.

- A única coisa que mudou foi a minha posição de jogar no lado esquerdo, mas pelo entendimento, pelo trabalho dos dois zagueiros, não tenho nenhum problema. Somos bons amigos, nos entendemos muito bem e no campo nos ajudamos muito, seja com Gustavo, seja com Luiz Felipe, temos feito um grande grupo de trabalho e isso é o mais importante - concluiu o defensor.

Derlis González, Soteldo e Cueva retornam ao time no próximo domingo e devem treinar com grupo nesta quinta-feira, em preparação para o novo confronto de mata-mata fora de casa. Sampaoli e seus comandados ganham corpo e força em momento decisivo da competição estadual.

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