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Pratto admite preocupação com o risco de rebaixamento

Atacante chegou a dizer que seu objetivo era ver a equipe em 12º lugar no primeiro turno do Brasileiro e, agora, quer passar confiança aos colegas para sair da zona de rebaixamento

9 ago 2017 - 13h36
(atualizado às 14h16)
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Na reta final do primeiro turno, já com o time tentando sair da zona de rebaixamento, Lucas Pratto traçou como meta deixar o São Paulo em 12º lugar ao fim das 19 rodadas iniciais do Campeonato Brasileiro. Mas a metade inicial do torneio terminou com o time na 17ª posição e o discurso do argentino, agora, é de melhora urgente.

Érico Leonan / saopaulofc.net
Érico Leonan / saopaulofc.net
Foto: Lance!

- Nos últimos dois jogos, se conseguíssemos quatro pontos, estaríamos em 13º, 12º. Não conseguimos e estamos nessa situação. Temos que pensar, agora, jogo a jogo, não pensar longe. Podemos pensar em, nos próximos três, quatro jogos, tirar nove, sete, 12 pontos, dependendo da situação do jogo. O mais importante agora é o jogo de domingo, contra um time grande, que joga bem e melhor como visitante - disse o atacante, lembrando do duelo diante do Cruzeiro, no Morumbi.

- Se eu falar que estamos na luta pela Libertadores, estarei mentindo. Precisamos pensar a curto prazo, conseguir pontos para ter tranquilidade e, depois, ver pelo que brigamos. Hoje, a urgência é fugir dessa situação no campeonato e, depois, ver o que acontece - prosseguiu.

Após perder confrontos diretos na briga contra o rebaixamento para Coritiba e Bahia, Pratto não esconde sua preocupação. Mas afirma que ele e outros líderes do elenco têm a função de tranquilizar os jogadores para evitar abalo emocional durante a partida. O argumento é de que ainda falta metade do campeonato.

- Todos ficaram preocupados com um time tão grande terminando turno na zona de rebaixamento. Quem diz que não está preocupado, está mentindo. Mas é uma preocupação de momento. Temos 19 jogos para deixar o time em situação tranquila. - declarou o centroavante.

- O emocional está um pouquinho mais complicado. No último jogo, isso foi visto. Eu e outros líderes do elenco tentamos dar tranquilidade aos companheiros, passar confiança após levarmos gol. Talvez, não estejamos conseguindo dar essa confiança. Mas o treinador está trabalhando muito nisso. Já melhoramos taticamente e podemos melhorar mais.

Confira outros temas abordados por Pratto em sua entrevista coletiva depois do treino desta quarta-feira:

Necessidade de melhora

Nos aspectos futebolísticos, temos de melhorar na compactação do time. Não estamos conseguindo recuperar a bola facilmente e, cada vez que a bola chega perto da nossa área, dá a impressão que sairá o gol. Pode ser questão de confiança. E temos de melhorar na finalização. Estamos com situações claríssimas e não estamos conseguindo abrir o marcador. É uma semana boa para o treinador trabalhar isso.

Frustração após virada sobre Botafogo

Jogo contra o Coritiba deu um baque muito forte. Poderíamos somar pontos, mudar de situação, mas perdemos o jogo como perdemos, sendo muito superiores. Doeu muito. Contra o Bahia, parece que, quando tomamos gol, o jogo está quase perdido. Tomamos dois gols em cinco minutos, como já aconteceu em outros jogos. É um esporte em que você pode tomar gol, mas tem que se recuperar e não tomar outro. Precisamos aprender a procurar o empate e não tomar mais gols.

Não finalizou contra o Bahia

O time está chegando ao terço final do campo e não estamos conseguindo criar as situações que precisamos. Estou saindo da área e criando espaço para os companheiros. Tirar a referência da área incomoda os zagueiros, e fiz isso contra Coritiba e Bahia. Isso é bom para quem vem de fora. Mas vamos conseguir finalizar mais e sair dessa situação.

Evolução tática com Dorival

O Dorival está mantendo uma disciplina tática, atuando na maioria dos jogos com a mesma formação. Nos últimos dois jogos, Hernanes atuou mais fechado, mas o resto é o mesmo. Temos de recuperar a bola o mais rápido possível e, quando não conseguirmos, armar a defesa o mais rápido possível. Temos de corrigir com urgência para não tomarmos tantos gols e melhorar essa questão.

Pouca finalização

No ano passado, quando as coisas estavam bem no Atlético-MG, todos os atacantes tinham três, quatro chances de finalizar. Hoje, fase não está boa e não estamos tendo chances nem aproveitando as chances que tivemos. Cueva e Marcinho tiveram situações claras contra Coritiba e não conseguiram. Que consigamos melhorar isso daqui para frente.

Semanas livres para treino

É a primeira semana cheia que o Dorival tem para trabalhar. É um começo de segundo turno. Temos de começar do zero para sair dessa situação, que está incomodando a todos.

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