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Após confusão, Vasco e Fluminense apontam que briga está longe do fim

Depois de confronto entre cruz-maltinos e policiais, que deixaram feridos no entorno do Maracanã, dirigentes dão entrevista coletiva e mantém opiniões divergentes

17 fev 2019 - 23h02
(atualizado em 18/2/2019 às 10h53)
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Após a confusão que tomou conta dos arredores do Maracanã antes da final da Taça Guanabara, a disputa entre Vasco e Fluminense parece longe do fim. Dirigentes dos dois clubes concederam entrevista coletiva após o clássico deste domingo e mantiveram as posições defendidas antes da partida, mostrando que o capítulo de hoje foi apenas mais um de uma discussão que já vem desde 2013.

Torcedores do Vasco tentam se abrigar durante confusão (Marcelo de Jesus/Raw Image)
Torcedores do Vasco tentam se abrigar durante confusão (Marcelo de Jesus/Raw Image)
Foto: Lance!

Para Alexandre Campello, presidente do Vasco, o Cruz-Maltino tinha o direito de escolher o lado da arquibancada em que a torcida ficaria por ser o mandante da partida e afirmou que a partida só seria realizada no Maracanã após confirmação de que o Vasco ocuparia o Setor Sul.Já para Fernando Simone, gerente geral do Fluminense, o Tricolor tem um contrato em vigor com o Consórcio Maracanã que dá o direito à torcida ficar no Setor Sul independentemente de ser ou não o mandante do duelo.

- A cláusula é muito clara e não tem o que discutir quanto a isso. Se a cláusula não fosse clara, nós não teríamos ganho a liminar que ganhamos. Existe um contrato. E o contrato tem que ser respeitado. Ponto. Não tem mais o que discutir com relação a isso - afirmou.

Em 2013, o Fluminense assinou contrato com o consórcio e passou a utilizar o lado direito às cabines de rádio - o Flamengo já havia assinado para a utilização do Setor Norte, à esquerda. O Vasco, por sua vez, venceu o primeiro campeonato no Maracanã, o que lhe deu o direito de escolher o lado em que a torcida passaria a ocupar, e escolheu o direito.

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