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Após 21 anos, Alex lembra ao L! 'noite perfeita' contra River na Libertadores

Em 26 de maio de 1999, o Palmeiras se classificou para a final da competição continental com uma atuação irrepreensível do seu camisa 10 para vencer por 3 a 0, no Palestra Itália

26 mai 2020 - 08h04
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"É uma noite daquelas que você coloca como uma das perfeitas dentro do futebol." A definição de Alex demonstra com clareza o que o ex-meia viveu em 26 de maio de 1999. Há exatamente 21 anos, o então camisa 10 fez dois gols e teve atuação irrepreensível na vitória por 3 a 0 sobre o River Plate, no Palestra Itália, que levou o Palmeiras à final daquela Libertadores, na qual foi campeão.

- O jogo contra o River foi algo fantástico, inesquecível, impossível de não ter as melhores lembranças. O nosso jogo foi quase perfeito. Tive uma participação individual muito boa e, coletivamente, tudo funcionou - avaliou o ex-jogador, em depoimento com detalhes e exclusivo para o LANCE!

A Libertadores era o grande projeto do clube na co-gestão com a Parmalat, iniciada em 1992. Luiz Felipe Scolari tinha chegado ao Verdão dois anos antes, assim como Alex, com a missão do título. Na semifinal do torneio continental em 1999, o Palmeiras sofreu na ida, com o goleiro Marcos fazendo milagres para evitar uma derrota pior do que o 1 a 0 no Monumental de Núñez. O River Plate contava com nomes como Berizzo, Sorín, Astrada, Gallardo e Aimar.

- O River teve as suas oportunidades na Argentina, nos venceu por 1 a 0 e acredito até que tenha ficado barato para o nosso time. O Marcão teve uma noite brilhante em Buenos Aires. Em São Paulo, o River também teve as suas chances, devido à qualidade que tinha, possuía uma equipe forte coletivamente e, individualmente, se lembrarmos os nomes, veremos que encontramos um River fortíssimo - recordou Alex.

O Palestra Itália lotado, contudo, empurrou um time que reverteu rapidamente a desvantagem. Alex recebeu passe de Zinho, controlou a bola no peito e abriu o placar com 16 minutos, em gol eleito nas contas oficiais da Libertadores como o mais importante da história do clube no torneio (veja abaixo).

Dois minutos depois do golaço do camisa 10, o centroavante Oséas sai da área para cruzar e Roque Júnior fazer 2 a 0. O River levou perigo no segundo tempo, mas, aos 42, o alívio com Alex, dominando na área e batendo com precisão, em mais um lindo lance do meia em atuação, no mínimo, próxima da perfeição.

- Executamos muito bem a estratégia do Felipe. Em 25 minutos, já tínhamos revertido a vantagem conquistada por eles no primeiro jogo. Tivemos chances atrás de chances. Após os 20 do segundo tempo, o River se atirou, obrigou o Marcos a fazer uma defesa ou outra, mas nos oferecia espaço para contra-ataques. Tivemos várias oportunidades e não concluímos. Nos minutos finais, tive a oportunidade de fazer o 3 a 0 e carimbar a nossa passagem - lembrou.

- Fomos superiores na maioria do tempo e passamos com propriedade, chegando fortes para decidir a competição e, depois, acabamos ganhando a Libertadores, que era o sonho maior daquele período. É um jogo realmente bem próximo da perfeição dentro do que buscávamos naquele momento. É um jogo inesquecível - reforçou o camisa 10 da histórica conquista.

Confira a ficha técnica da partida realizada em 26 de maio de 1999:

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 3 X 0 RIVER PLATE

Local:

Alex relembrou em detalhes a sua histórica atuação de exatamente 21 anos atrás (Agência Palmeiras/Divulgação)
Alex relembrou em detalhes a sua histórica atuação de exatamente 21 anos atrás (Agência Palmeiras/Divulgação)
Foto: Lance!

Palestra Itália, São Paulo (SP)

Data: 26/5/1999

Árbitro: Gustavo Méndez (Uruguai)

Cartões amarelos: Zinho e Arce (PAL); Berti, Lombardi e Sarábia (RIV)

Cartão vermelho: -

Gols: Alex (16'/1ºT) (1-0) e Roque Júnior (18'/1ºT) (2-0); Alex (42'/2°T) (3-0)

PALMEIRAS: Marcos; Arce, Roque Júnior, Agnaldo Liz e Rubens Júnior (Tiago Silva); César Sampaio, Rogério (Galeano), Zinho e Alex; Paulo Nunes e Oséas (Euller). Técnico: Luiz Felipe Scolari

RIVER PLATE: Bonano; Lombardi, Berizzo, Sarábia e Placente (Gancedo); Netto (Aimar), Pereyra (Pizzi), Sorín e Berti; Gallardo e Angel. Técnico: Ramón Díaz

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