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Após 1º tempo ruim, Vasco evolui, melhora e está na final do Carioca

Cruz-Maltino viu um Bangu superior nos primeiros minutos, mas gol no início da etapa complementar dá sobrevida à equipe, que garantiu vaga na decisão do Estadual

7 abr 2019 - 18h38
(atualizado às 18h52)
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O Vasco está na final do Campeonato Carioca. Diante de um Bangu com uma estrategia definida e bem postado o campo, o Cruz-Maltino até sofreu em alguns momentos, mas superou as desvantagens, confirmando a vitória por 2 a 1 e, por consequência, a vaga na decisão do Estadual, para duelar contra o Flamengo, que derrotou o Fluminense.

Após um primeiro tempo irregular e de nenhuma chance criada, a equipe comandada por Alberto Valentim contou com a bola parada e o VAR para abrir o placar no começo do segundo tempo e, a partir disso, dominar o jogo. O LANCE! analisa a atuação do Cruz-Maltino no Maracanã.

DIFICULDADE PARA SAIR DA PRESSÃO

(Foto: Paulo Sergio/ Agencia F8)

O primeiro tempo do Vasco foi ruim. O Cruz-Maltino encontrou dificuldade para se livrar da marcação do Bangu, que avançou os jogadores para incomodar a saída de bola desde o campo ofensivo. A equipe comandada por Alberto Valentim não criou chances reais de gol e viu o Alvirrubro assustar Fernando Miguel em, pelo menos, duas oportunidades de contra-ataque.

O Vasco pouco produziu por conta dessa marcação do Bangu. Os volantes Felipe Dias e Marcos Junior não deram liberdade no meio, enquanto Yaya Banhoro acompanhou Danilo Barcelos a todo momento. Com os principais nomes sendo marcados, o Cruz-Maltino não assustou.

GOL ANIMADOR

(Foto: Delmiro Junior PHOTO PREMIUM)

A melhor maneira de espantar algo ruim é balançando as redes. E isso ocorreu com o Vasco no Maracanã. Após o segundo tempo ruim e as reclamações da torcida, o Cruz-Maltino abriu o placar logo com sete minutos da etapa complementar, com o VAR entrando em cena e marcando um pênalti após um puxão em Lucas Mineiro dentro da área, em um cobrança de escanteio.

Bruno César cobrou o pênalti, marcou o gol e tirou um peso das costas dos jogadores do Vasco, que, com o placar aberto, melhoraram na partida. A equipe de Alberto Valentim, após isso, evoluiu em todos os aspectos, apesar do Bangu ter empatado poucos minutos depois, com Yaya Banhoro, em contra-ataque.

VAIADO E ARTILHEIRO

(Foto: Delmiro Junior PHOTO PREMIUM)

Após a saída de Rossi, lesionado, ainda no primeiro tempo, Alberto Valentim promoveu a entrada de Yan Sasse em campo. O camisa 20 e o treinador logo foram muito vaiados pela torcida, que criticaram a mudança, já que o meia não apresentava muito tempo de jogo ultimamente.

Apesar das críticas, Yan Sasse foi fundamental para o resultado. O atleta ocupou o lado direito e sempre buscava o meio em um movimento diagonal. Foi justamente com essa movimentação que o camisa 20 balançou as redes, dominando nos flancos gramados, partindo para dentro, driblando o zagueiro e completando com um chute forte para o fundo das redes.

EVOLUÇÃO

(Foto: Cesar Sales/AM Press)

Após o gol de Yan Sasse, o Vasco melhorou de vez e não deu oportunidade para o Alvirrubro empatar novamente. Por conta da necessidade de vencer, o Bangu se lançou ao ataque - e até chegou a criar boas jogadas, mas a defesa do Cruz-Maltino se segurou bem - e ofereceu espaços ao Gigante da Colina.

Com o sistema defensivo dando conta do recado e parando os avanços rápidos de Yaya Banhoro e Jairinho, o Vasco passou a dominar o meio-campo e, por consequência, a partida. O segundo tempo, portanto, mostrou uma equipe totalmente diferente em relação a que esteve em campo nos 45 minutos iniciais.

DAVA PARA TER SIDO MAIOR

(Foto: Cesar Sales/AM Press)

A partir desse espaços dados pela defesa do Bangu, o Vasco teve campo para avançar e criar chances a partir de contra-ataques. Esse tipo de situação se tornou comum, já que o Bangu ia, já sem muita organização, ao campo ofensivo, mas o Cruz-Maltino não conseguiu aproveitar, desperdiçando, pelo menos, duas chances claras para marcar gols.

Essa situação vem até sendo comum no clube de São Januário na temporada. Em toda partida, o Vasco desperdiça muitas oportunidades de contra-ataque, muitas delas em superioridade numérica. Dessa vez, não fez falta, mas, no futuro, o desfecho pode ser diferente.

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