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Apelo a Luxa, mas 'vitória de Abel' no primeiro trinfo do Vasco em 2020

Time cruz-maltino fez partida longe do melhor nível técnico, tentou atuar como era sob as ordens de Vanderlei Luxemburgo, só que o triunfo foi obtido no velho estilo de Abelão

26 jan 2020 - 08h17
(atualizado às 08h17)
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Os primeiros passos de uma equipe em construção podem e costumam ser instáveis. Mais importantes que os resultado são as virtudes, a organização e as variáveis demonstradas. E embora seja cedo, o Vasco de Abel Braga já dá motivos para o torcedor ficar alerta. E pelas mesmas razões que poderiam ser positivas.

O técnico Abel Braga vai tentando dar sua cara ao time do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
O técnico Abel Braga vai tentando dar sua cara ao time do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Foto: Lance!

Acontece que, no jogo contra o Boavista, neste sábado, o time cruz-maltino teve de tudo. A começar pela mudança tática em relação ao jogo de estreia, na semana passada: com Gabriel Pec, meia que estava pela direita do ataque, dando vez a Juninho, volante que subia pela esquerda. Mas parecia pouco.

Abel, então, voltou do intervalo com jogadores abertos e, com o passar do tempo, o time passou a investir em cruzamentos. Mas, do início ao fim, a troca de passes foi difícil. Na saída de bola, os laterais não participavam. Zagueiros estavam solitários e, quando os meio-campistas ajudavam, não era o suficiente para que a criação fosse efetiva. O treinador discorda.

- Nossa transição melhorou um pouco, falta melhorar no último terço - analisou, após o jogo.

A testada de Cano depois da brilhante assistência de Gabriel Pec salvou a pátria vascaína e deu esperança ao time, que vai seguir procurando a melhor forma. Na prática, o "Novo Vasco" deu vez a uma tentativa de trabalhar novamente como o de Vanderlei Luxemburgo quase sempre foi: com três volantes. A falta de gol fez o time vencer tentando sufocar. À moda Abel.

O treinador foi criticado antes do gol e mesmo após o apito final, com o resultado positivo confirmado. Ele não tira razão da arquibancada, mas vê méritos próprios também.

- Nós vamos continuar trabalhando. Eu vou morrer falando: o torcedor é soberano. Veio, incentivou debaixo d'água e não tem problema quem vaia, xinga... eu adoro essa torcida. Quando eu joguei, minha alma ficava em campo quando eu vestia essa camisa. Estou tentando fazer isso. Hoje foi uma prova. Ganhar como o time ganhou eu acho que teve alguma coisa dessa relação que eu tive com a torcida como jogador e espero ter como treinador - pregou.

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