Aparecidense ameaça ir à Justiça Comum para paralisar a Copa do Brasil. Relembre outros casos

Briga por conta da decisão sobre duelo com a Ponte Preta pode interferir no caminhar do torneio. Acionar esfera judicial fora do esporte, entretanto, não é novidade no país.

Por: Lance

29 mar 2019 - 19h46

(atualizado às 20h00)

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Aparecidense tentava a anulação do julgamento que resultou na impugnação da partida contra a Ponte Preta, pela primeira fase Copa do Brasil. Porém, após o STJD não acatar o pedido, o clube goiano ameaça paralisar a competição nacional ao acionar a Justiça Comum. LANCE! relembra outros casos semelhantes.
Foto: Divulgação/Aparecidense / Lance!
No Brasileiro 89, após invasão de campo no Couto Pereira, a CBF enviou o duelo do Coritiba com o Santos para Juiz de Fora. O Coxa acatou, mas obteve liminar para que o jogo fosse no mesmo dia de Vasco x Sport, que foi cassada e o Santos venceu por W.O. ao entrar em campo sozinho.
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O Brasileiro de 93 foi organizado com 32 clubes em quatro grupos (A e B, com os "mais fortes", C e D com os "mais fracos"). Segundo o regulamento da competição, seriam rebaixados os quatro últimos dos grupos C e D. O América-MG, 16º geral, entrou na Justiça Com um por vaga na Série A de 94, sem sucesso.
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No Brasileiro de 99, a CBF retirou os pontos conquistados pelo São Paulo nos jogos contra Botafogo e Inter por conta da escalação irregular de Sandro Hiroshi. Como os pontos foram repassados para Botafogo e Inter, o Gama seria o rebaixado. Entretanto, uma liminar garantiu o clube do Distrito Federal na Série A de 2000.
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Em 2008, o Penedense entrou na Justiça Comum para liberar o estádio Alfredo Leahy, que havia sido vetado pela Federação Alagoana. Acabou suspenso por dois anos pela FAF.
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Em 2009, a Série D previa mata-mata com dez times. Após duas etapas, Sergipe e Tupi buscavam vaga como 'terceiro melhor perdedor'. Tupi tinha mais pontos no torneio, contudo o Sergipe fez uma pontuação melhor na segunda fase. Apesar do regulamento são ser claro, a CBF definiu que Tupi passava. Insatisfeito, um torcedor do Sergipe contestou na Justiça Comum.
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Em 2011, o Brasil de Pelotas acionou a Justiça Comum após perder seis pontos na Série C (usou Claudio, que estaria suspenso, na estreia contra o Santos André), ficar na última posição da chave e ser rebaixado.
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Em 2011, Rio Branca e o Governo do Acre acionaram a Justiça contestando uma decisão da Procuradoria da Defesa do Consumidor, que havia pedido a interdição da Arena da Floresta. O clube acabou excluído da competição pelo STJD.
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Uma continuação do caso do Rio Branco. Em 2012, o Araguaína foi o último colocado do Grupo A da Série C de 2011 e achou que poderia permanecer caso o Rio Branco fosse rebaixado na Justiça.
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Outro desenrolar do caso Rio Branco. O Treze foi o quinto colocado na Série D de 2011 e pediu a suspensão do Rio Branco por duas temporadas, o que, consequentemente, fazia perder a vaga na Terceira Divisão de 2012. O clube paraibano buscava ficar com a vaga.
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O CSP conquistou vaga na Copa do Brasil de 2013 ao levar a Copa Paraíba. Porém, torneio teve três times, um a menos que o mínimo exigido pela Copa do Brasil. Dias antes da estreia, que seria contra o Coritiba, o Sousa acionouo STJD e ficou com a vaga. O CSP conseguiu liminar apontando que o recurso do Sousa foi feito fora do prazo, mas não teve sucesso.
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Vilhena chegou à Série D de 2013 ao ser campeão de Rondônia, mas desistiu. O vice Pimentense, também. A vaga foi para o Genus, terceiro colocado, mas a definição foi fora do prazo. Um torcedor do Remo apontou que, pelo regulamento, sem time de Rondônia, a vaga seria do Pará pelo ranking da CBF, mas o Genus disputou a competição.
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Em 2013, a Portuguesa acionou a Justiça Comum para tentar se manter na Série A do Brasileiro após o 'Caso Heverton', quando escalou o jogador irregularmente na última rodada. Intenção era mudar decisão do STJD, que havia decretado a perda de pontos e, consequentemente, o rebaixamento da Lusa. A Lusa não conseguiu reverter a decisão do tribunal.
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