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Allianz estreia novo campo e planeja mais jogos: 'Pise na grama, por favor'

Verdão agora usará o campo sintético depois de problemas para conseguir deixar a grama natural em melhores condições nos cinco anos de sua arena. Clube usará mais o local

12 fev 2020 - 15h58
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Durante cinco anos, Palmeiras e WTorre tiveram dificuldades em equacionar o calendário de eventos e jogos para deixar o antigo campo em condições ideais. Nesta quarta-feira, clube e construtora apresentaram o gramado sintético, e com ele esperam resolver o problema que o Verdão tinha de não conseguir jogar próximo de shows, nem de treinar com frequência no local para não prejudicar o piso.

- O grande lance deste campo é o seguinte: é o inverso de antes. Agora é pise na grama, por favor. Quanto mais jogo, vamos ter mais qualidade de jogo - resumiu Alessandro Oliveira, representante da Soccer Grass, fornecedora do gramado sintético.

O Palmeiras fará a estreia do novo campo no domingo, em jogo contra o Mirassol, às 16h, pelo Campeonato Paulista. O treinamento desta quarta à tarde e de sexta acontecerão na arena, até para a ambientação dos atletas. A realização das atividades na arena era algo raríssimo quando o campo era natural, justamente pelo temor de prejudicar um piso que já sofria pelo calendário de eventos e a dificuldade com luz.

O gramado do Allianz ainda não está com as faixas demarcadas, por culpa do tempo chuvoso - o processo precisa ocorrer com a grama totalmente seca, mas será feito até domingo.

Já foram colocadas 54 toneladas do termoplástico que serve para ajudar na absorção de impacto e diminuição da temperatura do campo. Esta "borracha" ainda está solta, e irá assentar com a sequência de jogos. Por isso, quanto mais vezes o Palmeiras usar o novo gramado, melhor.

Desde a inauguração do Allianz Parque, no fim de 2014, o Verdão fez 29 partidas longe de sua casa. O ano passado foi recorde: oito jogos fora da arena, incluindo a eliminação para o Grêmio, nas quartas de final da Libertadores.

Ainda que este tenha sido um motivo importante para a decisão da troca do gramado, a principal ideia no Palmeiras é ter um campo que, enfim, esteja sempre nas melhores condições possíveis.

- Não tem custo maior do que o prejuízo esportivo. Os cinco anos em que muitas vezes não tivemos um gramado adequado, este é o maior custo - acrescentou Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras.

- O projeto entre Palmeiras e WTorre sempre primou em buscar o melhor. Tínhamos a preocupação de o gramado natural ser um ser vivo e assim sofremos bastante. Se a gente conseguisse uma solução tecnologicamente melhor, para o principal espetáculo da casa ser melhor jogado, pensamos nisso. Ano passado, em alguma das reuniões que fazemos periodicamente, perguntamos sobre a possibilidade de estudarmos em conjunto. Estamos felizes de colocar que não tem nada no mundo melhor do que o que estamos colocando. É o que há de mais moderno e eficiente... e mais caro (risos). Estamos contentes de virar uma página aqui no Allianz. Temos muita segurança de que a nova fase vai estreitar o entendimento, para mostrar a modernidade do Palmeiras. Tudo vai ser refletido no gramado onde joga o time principal - completou Luiz Davantel, chefe financeiro da WTorre.

Ainda que tenha sido feito um investimento para a troca (o valor não foi divulgado), a WTorre entende que haverá uma economia grande na manutenção do gramado sintético, que não precisa mais da troca de pedaços em piores condições, nem das luzes artificiais antes usadas na arena.

O Allianz Parque estreará o novo gramado no domingo, contra o Mirassol (Foto: Divulgação)
O Allianz Parque estreará o novo gramado no domingo, contra o Mirassol (Foto: Divulgação)
Foto: Lance!
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