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Alexandre Campello avalia renúncia em caso de abertura de sindicância

Presidente se reúne com pares na tarde desta segunda-feira, antes da reunião do Conselho Deliberativo, à noite, que deverá aprovar a abertura de investigação contra o mandatário

3 jun 2019 - 17h22
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O Vasco vive um dia de movimentações importantes. Antes da reunião do Conselho Deliberativo que discutirá a abertura de uma sindicância contra o presidente do clube, Alexandre Campello, o mandatário se reúne com dirigentes próximos: em pauta, a estratégia para o evento da noite e a real possibilidade de que ele peça renúncia do cargo. A informação foi publicada originalmente pelo site do Globo Esporte, e confirmada pelo LANCE!.

Atual presidente do Vasco, Alexandre Campello vive momento de isolamento político (Foto: Luiza Sá)
Atual presidente do Vasco, Alexandre Campello vive momento de isolamento político (Foto: Luiza Sá)
Foto: Lance!

Na sede náutica do clube cruz-maltino, na Lagoa, a tendência é de abertura da sindicância para a apuração da denúncia de prejuízo de R$ 4 milhões aos cofres do clube. Campello nega oneração às finanças do clube. Mas, durante apresentação do novo diretor executivo de futebol, André Mazzuco, deu a entender que as cartas já estão marcadas.

- Naturalmente eu vou falar, vou me posicionar. Mas entendo que o resultado lá (no Conselho Deliberativo) é muito mais político do que técnico. Se fosse técnico, com as explicações que temos a dar... mas é político. Acho que nós, conselheiros, deveríamos estar preocupados em discutir soluções para clube - ponderou Campello. Noutro momento, se disse de consciência tranquila.

- Quem não deve não teme. Eu não devo. Estão investigando há mais de um ano. São cordos não cumpridos com números que não são reais. De qualquer forma, vou entrar e sair a mesma pessoa - sublinhou.

Uma denúncia foi protocolada no fim do mês passado por 60 conselheiros. A alegação é de que o presidente não cumpriu acordos judiciais. Caso a sindicância seja aberta, uma comissão investigará o caso e o processo de impeachment é o provável desfecho. Campello, portanto, se anteciparia, diante do aparente isolamento político que vive no momento.

De acordo com o Estatuto do Vasco, se o cargo ficar vago até a metade do mandato (22 de julho deste ano), quem assume é o primeiro vice-presidente geral. No caso, Elói Ferreira, do Grupo Identidade Vasco, que seria obrigado a convocar nova eleição.

Mas se o cargo ficar vago depois da metade do mandato, Elói assumiria o posto principal até o fim do ano que vem, completando o mandato de Campello. Mas o Identidade Vasco é oposição ao atual presidente, após rompimento entre os grupos políticos no início do mandato. Caso se confirme a renúncia, Roberto Monteiro, presidente do Deliberativo e líder do Identidade Vasco, teria que convocar nova eleição, mas só no Conselho.

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