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Advogado diz que a relação do Flu com torcidas organizadas é 'saudável'

Reportagem do Esporte Espetacular deu maiores detalhes da relação do clube com torcidas organizadas que são alvos de investigação do Ministério Público e Polícia Civil

11 dez 2017 - 10h27
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A relação de dirigentes do Fluminense e de outros clubes do Rio de Janeiro com torcidas organizadas são alvos de investigações do Ministério Público e Polícia Civil, que, no início do mês, deram início a Operação Limpidus e prenderam membros de organizadas e ouviram depoimentos do presidente tricolor Pedro Abad. Neste domingo, em reportagem do "Esporte Espetacular", novos detalhes desta relação foram publicadas.

Sede das Laranjeiras tem espaços que armazenam materiais das torcidas organizadas (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)
Sede das Laranjeiras tem espaços que armazenam materiais das torcidas organizadas (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)
Foto: Lance!

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça constataram a relação de dirigentes com representantes de três torcidas organizadas do Fluminense, todas proibidas de frequentar arenas esportivas. Após depôr na Cidade da Polícia, Pedro Abad admitiu a cessão de 200 ingressos às organizadas, além do pagamento de dois ônibus para a viagem dos membros para um jogo do time fora do Rio de Janeiro.

O advogado Nélio Machado, que está trabalhando para o Fluminense no caso, deu a posição oficial do clube ao "Esporte Espetacular".

- Essa relação de clubes com torcidas organizadas já existe há muito tempo, mas é uma relação saudável, não é uma relação promíscua. Excessos que torcidas organizadas eventualmente possam ter feito, elas são atribuíveis a essas pessoas dessas torcidas que tenham se excedido. Incendiários são criminosos, quem vai chamar a polícia é o Fluminense - afirmou advogado.

Em nota, o Fluminense ainda confirmou à reportagem que existem espaços nas dependências da sede de Laranjeiras para armazenar materiais que são utilizados em dias de jogos (baterias, bandeiras e faixas). Essa prática, segundo o clube, já acontece há décadas, não tendo sido instituída durante a gestão de Pedro Abad.

A Polícia Civil realizou na manhã desta segunda-feira mais uma etapa da Operação Limpidus, responsável por investigar o repasse de ingressos de jogos de futebol às torcidas organizadas. Quatro pessoas foram presas, entre elas o assessor da presidência do Fluminense, Artur Mahmoud, e o presidente da maior torcida organizada do Flamengo, Alesson Galvão de Souza.

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