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2017 nunca mais: São Paulo começa decisões para não repetir pressão

Diante do CRB, nesta quarta-feira, em Alagoas, o Tricolor inicia uma sequência de partidas decisivas com o objetivo de não acumular frustração e contestações como no ano passado

14 mar 2018 - 07h33
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Ainda é a primeira quinzena do terceiro mês do ano, mas, a partir desta quarta-feira, o São Paulo começa uma série de decisões com a ideia de evitar já um ano de pressão como aconteceu em 2017. No ano passado, as contestações aumentaram com eliminações precoces, que devem ser evitadas a partir do jogo das 19h30 desta quarta-feira, contra o CRB, em Maceió (AL).

Rodrigo Caio viveu a pressão das eliminações em 2017 e tenta evitar a repetição (Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Rodrigo Caio viveu a pressão das eliminações em 2017 e tenta evitar a repetição (Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Foto: Lance!

Ao menos, a missão tricolor no Nordeste poderia ser bem mais complicada. O time venceu o jogo de ida por 2 a 0 no Morumbi, no último dia 28, e pode até perder por um gol de diferença para chegar à quarta fase da Copa do Brasil. Só será eliminado no tempo normal se o CRB impuser uma vantagem superior a dois gols, e vitória alagoana por dois de diferença leva a decisão para os pênaltis. Balançar as redes fora de casa não é critério de desempate.

- É um jogo importante, precisamos entrar ligados. Do começo ao final do jogo, nossa equipe precisa ter atenção. O CRB jogará em casa, tentará pressionar e, por isso, temos de jogar com inteligência. Construímos a vantagem no Morumbi, mas ainda temos mais 90 minutos pela frente. Estamos focados e vamos em busca da classificação - disse Rodrigo Caio.

O risco está no peso que uma eliminação precoce traria sobre os jogadores. No domingo, fora de casa, a equipe abre as quartas de final do Campeonato Paulista diante do São Caetano, definindo a fase no dia 22, no Morumbi. Uma queda logo na terceira fase da Copa do Brasil, diante do CRB, ampliará a pressão que já é grande para passar o Azulão do ABC paulista.

Seria uma frustração maior do que a ocorrida no ano passado, que já foi definitiva para impor uma cobrança ao longo da temporada. Entre 19 de abril e 11 de maio, o time, então comandado por Rogério Ceni, caiu na quarta fase da Copa do Brasil, para o Cruzeiro, diante do Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista, e para o argentino Defensa y Justicia, na primeira fase da Copa Sul-Americana.

Agora, o time ainda está na terceira fase da Copa do Brasil e nas quartas do Paulistão. Em caso de sucesso, emenda a disputa das semifinais do Estadual, aguarda o sorteio para a próxima fase do mata-mata nacional e se prepara para estrear na Sul-Americana contra o argentino Rosario Central, em 12 de abril, fora de casa. Tudo isso antes de iniciar o Brasileiro, no qual a cobrança será por ir além da briga contra o rebaixamento, como nos dois últimos anos.

O técnico Diego Aguirre acabou de chegar, para substituir Dorival Júnior, e não conseguiu acertar o visto de trabalho a tempo para estrear nesta quarta-feira, em Maceió. Mas sabe que já precisa começar sua trajetória no Tricolor sem tempo para desculpas. Seu nome não foi unanimidade entre os torcedores, e qualquer eliminação precoce pesará ainda mais.

Em outras palavras, está claro: a paz do São Paulo em 2018 passa, prioritariamente, pelo time ter capacidade de, ao menos, não perder por mais de um gol de diferença em Maceió (AL). E que os ajustes sejam feitos ao longo de decisões, sob pressão permanente.

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