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Juiz acata pedido do MPF e Nuzman tem prisão preventiva decretada

9 out 2017 - 22h20
(atualizado às 22h38)
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O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e decretou a prisão preventiva do presidente licenciado do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, nesta segunda-feira. O mandatário, que em um primeiro momento ficaria detido temporariamente por cinco dias, agora seguirá preso por tempo indeterminado.

A decisão de prorrogação da prisão vale também para Leonardo Gryner, ex-diretor do COB e do Comitê Rio 2016, que foi detido pela Polícia Federal também na última quinta-feira acusado de ser o braço-direito de Nuzman nos supostos esquemas de corrupção.

O pedido para que a prisão temporária se transformasse em preventiva foi feita pelo Ministério Público Federal. Segundo o órgão, caso a primeira decisão fosse mantida e Carlos Arthur Nuzman fosse liberado, seria impossível garantir que ele não atuasse para impedir a produção de provas contra ele.

O Ministério Público investiga uma possível participação de Carlos Arthur Nuzman em esquemas de corrupção para garantir que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede das Olimpíadas de 2016, tendo feito isto mediante a pagamento de propina para dirigentes importantes na votação. A operação é conhecida pelo nome de "Unfair Play".

Outro motivo alegado pelo juiz para a decisão é que recentemente foi feito um pedido de cooperação internacional com a Suíça para identificar a veracidade da suspeita de que Nuzman teria patrimônio ocultado em um cofre em Genebra. Com esta operação em andamento, a liberação do presidente licenciado do COB poderia dar margens a uma possível interferência nas investigações.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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