Daniel Paiola defende status de favorito nas Ilhas Maurício
15 jun2011 - 15h43
(atualizado às 15h45)
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Principal nome do badminton brasileiro, Daniel Paiola inicia, a partir da próxima quinta-feira, dia 16, a sua campanha rumo ao título do Torneio Internacional das Ilhas Maurício, que acontece na cidade de Rose Hill.
Primeiro cabeça de chave da competição, Paiola folga na primeira rodada. Seu adversário sai do confronto entre os anfitriões Stephan Ng Ching Hing e Harshil Gobin.
"Como qualquer campeonato, este não é fácil. O nivel de atletas é alto. Vi a tabela e tenho ótimas oportunidades de avançar bastante", postou Paiola em seu blog pessoal.
Atual 74º colocado no ranking mundial, Paiola é a grande esperança de medalha para o Brasil nas disputas do badminton no Pan de Guadalajara.
A paulista Maurren Maggi competiu no salto triplo e nos 100 m com barreiras, mas foi no salto em distância que ganhou maior destaque. No Pan de 1999, Maurren levou seu primeiro ouro, com 23 anos. No Rio de Janeiro, em 2007, coroou sua participação em Pan-Americano com outra medalha dourada - já despontando para a conquista do ouro olímpico em 2008; veja outros ídolos do País no Pan
Foto: AFP
Embalado pelo título olímpico de 1984, nos 800 m, o meio-fundista Joaquim Cruz conquistou com superioridade a prova dos 1.500 m no Pan-Americano de Indianápolis 1987. Oito anos depois, no Pan de 95, Cruz venceu novamente os 1.500 m após se recuperar de uma cirurgia no tendão de Aquiles
Foto: Getty Images
João Carlos de Oliveira será sempre lembrado pelo apelido de João do Pulo, que ganhou pelos desempenhos acima da média nas pistas. Atleta do salto triplo e em distância, João brilhou com quatro medalhas de ouro, sendo duas no Pan-Americano de 1975, no México, e outras duas em 1979, em Porto Rico. O desempenho de 75, inclusive, foi digno de recorde mundial do salto triplo para a época
Foto: AFP
Jogando em quadras de saibro do Pacaembu, em São Paulo, a tenista Maria Esther Bueno levou o ouro no Pan de 1963. A atleta, que começou no Clube de Regatas Tietê, foi consagrada pelos seus 19 títulos de Grand Slam como a maior tenista brasileira da história. Ainda que não existissem torneios Masters para definir a melhor do mundo no fim do ano, Maria Esther foi eleita pelo Hall da Fama do Tênis como dona do posto em 1964 e 1966
Foto: AFP
Em um ginásio lotado com 17 mil pessoas, o Brasil venceu o "dream team" americano no Pan de Indianápolis, em 1987. Liderados por Oscar Schmidt, os brasileiros reverteram uma desvantagem de 14 pontos no intervalo, apostaram nas cestas de três e conseguiram um feito inédito e pouco esperado para a época
Foto: Getty Images
Em um Pan-Americano dominado pelos Estados Unidos, no ano de 1987, com 169 ouros ao todo, o brasileiro Adauto Domingues conseguiu seu espaço no atletismo. Na mesma pista em que atletas como Carl Lewis brilharam, Domingues ficou com o ouro nos 3.000 m com obstáculos em Indianápolis
Foto: Gazeta Press
O saltador paulista Adhemar Ferreira da Silva era imbatível em Pan-Americanos durante toda a década de 1950. Seu feito, vencer por três vezes seguidas no salto triplo (1951, 55 e 59), só foi igualado 40 anos depois. A supremacia na América impulsionou Adhemar nos Jogos Olímpicos, onde o brasileiro conquistou dois ouros, em Helsinque 1952 e Melbourne 1956
Foto: Getty Images
Depois de Claudio Kano abrir o caminho das medalhas douradas no tênis de mesa, Hugo Hoyama assumiu a missão e se tornou o maior medalhista de ouro da história do país no Pan. Além das vitórias nas duplas, ao lado de Kano, em 1987, 1991 e 1995, Hoyama venceu nas equipes (87, 91 e 95) e nas disputas individuais, nos Pan-Americanos de 91, 95 e 2007, no Rio de Janeiro. Com a medalha nas duplas em 2003 somada ao currículo, o mesatenista subiu, ao todo, nove vezes no topo do pódio do Pan
Foto: AFP
Lutando na categoria meio-pesado, o paulista Aurélio Miguel levou uma das cinco medalhas de ouro do judô brasileiro no Pan de 1987 (EUA). A conquista impulsionou Aurélio a vencer novamente na Olimpíada de Seul, em 1988. Anos depois, o judoca foi eleito pela Federação Internacional de Judô como um dos 50 melhores atletas de todos os tempos
Foto: Gazeta Press
Sob o olhar de Fidel Castro, a Seleção Brasileira feminina de basquete enfrentou Cuba na final do Pan de 1991, em Havana. A equipe vinha de uma prata em 1987 e contou com sete vitórias e 133 pontos de Hortência para ficar com a medalha de ouro no torneio. As brasileiras voltaram a duelar com as cubanas na Olimpíada de 1996
Foto: AFP
A equipe comandada por Maria Helena Cardoso na conquista do Pan de 1991 reuniu grandes estrelas da história do basquete feminino no país. Maria Paula Gonçalves da Silva, conhecida apenas como Paula, anotou 110 pontos em toda competição e foi uma das líderes da equipe, ao lado de Hortência e Janeth
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A natação brasileira só ficou atrás dos Estados Unidos em 1991, ano que Gustavo Borges conquistou seu primeiro ouro Pan-Americano, na prova de 100 m livre. Na piscina de Havana, em Cuba, o nadador de apenas 18 anos começou a escrever sua história no Pan, que contou com duas medalhas douradas em 1995 (100 m e 200 m livre) e outro em 1999 (200 m livre)
Foto: AFP
Nem mesmo o americano Tom Jagger, recordista mundial dos 50 m livre em 1995, foi páreo para o brasileiro Fernando Scherer, que acabou com o ouro em Mar Del Plata, na Argentina. Scherer também brilhou no Pan seguinte, disputado no Canadá, subindo no pódio dos 50 e 100 m livre, quando venceu Gustavo Borges. O brasileiro fechou a participação de destaque no Pan com um ouro nos 50 m livre em 2003, na República Dominicana
Foto: AFP
O nadador Thiago Pereira brilhou no Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, com seis ouros, uma prata e um bronze. O feito rendeu ao atleta o posto de brasileiro com maior número de medalhas em uma edição do Pan. No mesmo ano, Cesar Cielo levou a melhor nos 50 e 100 m livre e Kaio Márcio ficou com o ouro nos 100 e 200 m borboleta, mostrando a força do Brasil na competição
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Nas águas de Mar del Plata, na Argentina, Robert Scheidt confirmou o status de melhor velejador de laser do mundo, que já havia conquistado na época, e levou seu primeiro ouro Pan-Americano. Ele repetiu o feito em 1999 e 2003 com performances indiscutíveis e foi prata em 2007, quando já treinava para a Olimpíada de 2008 na classe Star
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A aposentadoria do tenista Fernando Meligeni não poderia vir em melhor hora. Na final do Pan de 2003, Meligeni bateu o chileno Marcelo Rios em uma final emocionante, onde se recuperou de match points e fechou a partida no tie-break do terceiro set
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A primeira vitória de um brasileiro em uma maratona de Pan-Americano, só aconteceu em 1999 - o evento é disputado desde 1951, de 4 em 4 anos. O paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima anotou o tempo de 2h17min20s e ficou com o ouro. Em 2003, na República Dominicana venceu mais uma vez e o legado foi mantido em 2007 por outro atleta do país: Frank Caldeira
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Embaladas pelos troféus do Circuito Mundial em 1997, 1998 e 1999, Adriana Behar e Shelda faturaram o título do Pan-Americano de Winnipeg (99), o primeiro ouro do país na modalidade. A parceria entre a carioca Adriana e a cearense Shelda durou 12 anos e a dupla marcou o início de uma geração vencedora no vôlei de praia feminino brasileiro
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Nos gramados de Santo Domingo, em 2003, a alagoana Marta Vieira da Silva foi um dos destaques do Brasil na conquista do ouro no futebol feminino. No Pan seguinte, Marta contou com o apoio da torcida no Rio de Janeiro para repetir o feito. O Brasil conquistou o bicampeonato Pan-Americano e a jogadora anotou 12 gols, tornando-se a artilheira do torneio
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Com a oportunidade de receber o Pan em 2007, o Brasil deu mais atenção a esportes como a ginástica - o que rendeu medalhas inéditas para o País. Diego Hypólito foi grande destaque na competição conquistando dois ouros, no salto e na prova de solo, e se projetando para os Mundiais