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Jogos de Paris

Recordista, Robert Scheidt lamenta ficar fora do pódio: "Deixa uma sensação amarga"

1 ago 2021 - 16h40
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Robert Scheidt encerrou sua participação nas Olímpiadas neste domingo na oitava colocação da classificação geral na classe Laser, com 104 pontos perdidos. O velejador brasileiro agora é recordista de edições disputas entre os brasileiros no evento. Desde a estreia, em 1996, até hoje, são 25 anos dedicados à competição olímpica.

Robert levou seu barco para a raia montada em Enoshima com chances matemáticas de chegar ao sexto pódio. A medal race começou com 12 nós de vento, mas a velocidade foi caindo até os 9 nós. Como precisava de uma combinação de resultados, o brasileiro adotou uma tática mais arriscada, mas cruzou a linha de chegada em 9° lugar.

"Estou me sentindo um pouco frustrado. Queria ter velejado bem melhor na medal race. Gostaria de ter finalizado com uma medalha. Não deu e isso deixa uma sensação amarga. O esporte é assim. Se você não aproveita as chances que surgem, o resultado não vem. Mas saio de Japão de alma lavada, com a certeza de que fiz tudo o que podia em termos de preparação e dei o meu melhor aqui em Enoshima. É um orgulho representar me País mais uma vez nessa trajetória tão longa", disse Scheidt.

Gaspar Nóbrega/COB

Com o encerramento do sétimo ciclo olímpico, Scheidt fez um breve balanço de sua participação no Japão e se despede do Laser em grandes competições.

"Tive um início de competição bastante bom e cheguei a estar em terceiro lugar. Porém, cometi alguns erros não forçados nas últimas regatas e isso complicou minha pontuação. É uma longa carreira olímpica e tenho memórias lindas dos feitos conquistados, muitas emoções. Mas é um barco muito físico e não dá para pensar em mais uma Olimpíada nesse barco. Minha história do Laser olímpico termina aqui. Mas vou seguir velejando, porque é isso que eu amo fazer", completou Scheidt.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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